domingo, 27 de setembro de 2009

Nova praga do Eucalipto: percevejo bronzeado

O Percevejo Bronzeado (Thaumastocoris peregrinus) é uma praga exótica de origem australiana que foi detectada na Argentina e no Uruguai em 2005. O primeiro registro no Brasil data de julho de 2008 em árvores isoladas no Estado de São Paulo. Em setembro desse mesmo ano foi divulgado um “Alerta PROTEF”.


De lá para cá, independentemente de ações de controle, tem-se dispersado com rapidez pelo Brasil, estando já presente em 6 estados. Seus danos tem sido expressivosem plantações de eucalipto de várias empresas florestais, não só do Brasil como do Uruguai, causando apreensão no setor produtivo sobre os possíveis impactos na produção madeireira.
Por sugestão da associada Stora Enso Florestal, o IPEF, através doPrograma Cooperativo de Proteção Florestal (PROTEF), promoveu uma reunião, no último dia 3 de setembro, na sede da Fíbria- Unidade Guaíba-RS (ex-Aracruz), visando analisar a situação atual das infestações do percevejo e discutir a viabilidade de encetar ações conjuntas e coordenadas. Foram convidadas entidades de pesquisas e acadêmicas e empresas florestais do Brasil e do exterior tendo sido confirmadas as presenças de representantes de empresas associadas do IPEF e empresas do Uruguai, Argentina e Chile.
Uma série de providências foram propostas para curto, médio e longo prazo, destacando-se entre elas: estudos de flutuação e dinâmica populacional (testes com armadilhas padronizadas), desenvolvimento de método de avaliação padrão de danos, estabelecimento de protocolo para verificar as resistências de diferentes materiais genéticos, estabelecimento de metodologia para criação, em laboratório da praga e do parasitóide, capacitação dos recursos humanos para detecção e diagnóstico precoce, procurar correlações com nível de nutrição, estudos de ecologia química, concentrar os esforços na viabilização de importação de inimigos naturais, avaliações de campo de diferentes níveis de resistência e quantificação de danos e estabelecimento e avaliação da eficiência a nível de laboratório e de campo.
Fonte: IPEF Notícias

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