sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Curso de Engenharia Florestal - UFSCar

Situado no Campus Sorocaba, a formação do Engenheiro Florestal da UFSCAR (Universidade Federal de São Carlos) envolve na área de ciências básicas os conhecimentos sobre mecânica, genética, bioquímica entre outros que permitem ao futuro profissional desenvolver tecnologias e produtos aplicados ao meio ambiente e à sua conservação. Para isto, contribuem também os conhecimentos advindos das ciências biológicas com a consolidação das bases necessárias para manejar, conservar e prevenir problemas ambientais, propondo soluções sustentáveis econômica, ecológica e socialmente ajustadas. Das ciências econômicas vêm sua habilitação para a gestão dos recursos naturais de modo a promover o seu uso sustentável e suas relações políticas. Da área profissionalizante são desenvolvidas habilidades e competências para a produção sustentável, geração de novos produtos, monitoramento, manejo dos recursos hídricos e florestais, bem como sua conservação. Completa sua formação a área de ciências sociais que levam-no a entender os processos envolvidos no uso dos recursos naturais, mas também incluir o homem como parte do sistema de produção.
Todo este conjunto de habilidades, competências se reúnem para dar ao Engenheiro Florestal da UFSCar a aptidão para atuar e empreender em diferentes campos de atuação na área ambiental.
Ênfase em conservação, produção sustentável e sociedade atende às demandas atuais em relação ao uso sustentável e proteção dos recursos naturais, são oferecidas 40 vagas, as aulas são ministradas em período integral e o curso tem duração de 10 semestres.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Pau de Balsa, uma nova aposta

O pau de balsa é uma espécie arbórea que atinge de 18 a 24 m de altura e diâmetro à altura do peito (DAP) até 50 cm, com um tronco de 8 a 10 m livre de ramos e sua madeira, de baixa densidade mas de grande resistência às tensões, é ideal para construção naval (revestimentos de iates e etc.), aérea e civil (isolante térmico e acústico) . Ainda é utilizada na construção de maquetes, caixas leves,artesanato, pranchas de windsurfe, aeromodelismo e pode substituir a cortiça, em seu diversos usos. É igualmente apropriada para a fabricação de papel e celulose e laminados; suas fibras são longas e produzem um tipo de celulose de alta qualidade com um grau de rendimento entre 45 e 50%, que quando crua é muito fácil de branquear.
No Brasil, ocorre na Amazônia ocidental, no Amazonas, Acre e Pará, onde acompanha a mata de galeria ou cresce em clareiras, associada à vegetação secundária, e também em bosques pluviais. No estado de Mato Grosso, a área plantada vem sendo ampliada com experiências bem sucedidas.
O crescimento ideal da espécie só ocorre em solos profundos, férteis, úmidos, com boa drenagem, e bem aerados.
Adaptado de: Painel Florestal

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Empresa de celulose pode se instalar em Inocência - MS

A região do Bolsão de Mato Grosso do Sul, da qual Três Lagoas faz parte, poderá mesmo receber a terceira indústria do setor de celulose.
No período de 26 a 29 de setembro, o governador André Puccinelli (PMDB) viajará para o Chile, onde participará de reunião com a Câmara de Comércio Brasil - Chile para apresentar ao país as empresas e os atrativos de Mato Grosso do Sul.
A empresa chilena Arauco estuda a possibilidade de construir uma fábrica na Região do Bolsão. Segundo o líder do governo na Assembleia, ela seria construída no município de Inocência.

Adaptado de: Painel Florestal

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Viveiro: substrato e irrigação

O regime hídrico nas plantas é um aspecto de suma importância, pois sabe-se que a falta de água pode levar ao estresse hídrico e diminuir a absorção de nutrientes pelas plantas e o excesso pode favorecer a lixiviação dos nutrientes e ainda proporcionar microclima favorável ao desenvolvimento de doenças.
Para cada viveiro pode ser empregado um sistema de irrigação, que deve ser o resultado do ajuste entre as condições existentes e os diversos sistemas de irrigação disponíveis. Nos viveiros florestais, de modo geral, os métodos de aspersão e de microaspersão ainda são predominantes, já que se adaptam à maior parte das espécies e a todas as condições topográficas.
Outro aspecto que deve ser avaliado no sistema de produção de mudas é o tipo de substrato utilizado na produção de mudas que é de fundamental importância na determinação da freqüência de irrigação e do volume de água a ser aplicado.
Para substratos com menor capacidade de retenção de água (casca de arroz carbonizada, areia, moinha de carvão, etc.), a irrigação deve ser mais freqüente do que naqueles com maior capacidade de retenção (terra do subsolo, composto orgânico, húmus, fibra de coco, etc).
A maior eficiência do uso da água ocorre quando a mesma é aplicada pela manhã, evitando que o substrato apresente umidade excessiva durante o período noturno, reduzindo os riscos de doenças nas mudas.

Adaptado de: Pereira, D. S. "Caracterização do processo de produção de mudas em dois viveiros florestais: Marcel van Leeuwen-Holanda, VCP-Capão Bonito, Brasil. Disponível em: GFMO

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Pöyry fecha contrato com Suzano

A Pöyry, empresa atuante nas áreas de consultoria e engenharia para a indústria de celulose e papel, venceu a concorrência e fechou contrato para desenvolver e gerenciar o projeto de interligação dos diferentes equipamentos e componentes BOP (Balance of Plant) para a nova unidade que a Suzano Papel e Celulose está construindo em Imperatriz, no Maranhão.
O novo contrato com a Suzano prevê a interligação das chamadas "ilhas" que constituirão a fábrica maranhense, cuja capacidade instalada será de 1,5 milhão de toneladas anuais de celulose. Projetos desse porte são compostos por cerca de 15 a 17 ilhas, entregues por diferentes fornecedores, e o trabalho de conexão é bastante complexo.
A nova fábrica da Suzano vai entrar em operação em novembro de 2013 e terá investimento total de US$ 2,8 bilhões. Além dessa unidade, a companhia anunciou a construção de outra unidade, no Piauí, com início de operação previsto para 2016.

Adaptado de: CeluloseOnline

Preços da Madeira- Julho de 2011

Preços válidos para o Estado de São Paulo.

Informativo CEPEA/ESALQ-USP.

Mudas sadias

Um pouco mais a respeito da produção de mudas...


Embora as condições favoráveis para uma doença podem não ser as mesmas para outra, como ocorre comumente com o fator temperatura, algumas generalizações podem ser feitas. Umidade alta do solo ou alta umidade relativa do ar em geral favorece as doenças fúngicas. Portanto, a escolha de local, o uso de solo com boa drenagem, o controle de irrigação e da densidade das mudas, são medidas de sanidade essenciais para aprodução de mudas sadias. Altos teores de nitrogênio no solo em geral também favorecem as doenças fúngicas, notadamente o “damping-off”, por tornarem os tecidos das plantas mais tenros e suculentos e conseqüentemente mais susceptíveis à invasão pelo patógeno.

Adaptado de: Pereira, D. S. "Caracterização do processo de produção de mudas em dois viveiros florestais: Marcel van Leeuwen-Holanda, VCP-Capão Bonito, Brasil. Disponível em: GFMO