sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Algumas notícias

- Brasil sube da 6ª para a 4ª posição no ranking dos maiores produtores de celulose: há dois anos, o Brasil subiu da 6ª para a 4ª posição no ranking dos maiores produtores de celulose e já é o 11º principal produtor de papel do globo, segundo a Associação Brasileira de Celulose e Papel. Internamente, a demanda só cresce: o consumo de papel subiu 5%, o brasileiro usa 46,2 quilos por ano.
“O Brasil vive um terceiro ciclo de expansão do setor de celulose e papel, que deve se estender pelos próximos dez anos” observa Francides Gomes, Professor de Tecnologia de Celulose e Papel da Esalq-USP.
A indústria da celulose é, hoje, quase toda certificada e obediente à legislação florestal. Por depender do bom funcionamento dos ecossistemas em que estão instaladas, a maioria das empresas preserva as matas que protegem os rios e cumprem rigorosamente a reserva legal.
Adaptado de: Celulose Online

- Áreas plantadas de eucalipto crescem no Brasil: uma pesquisa realizada recentemente pela Abraf (Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas) aponta que nos últimos anos o Brasil ganhou 720 hectares por dia de plantações de eucalipto.
No Brasil, a madeira de eucalipto está pronta para o corte em sete anos, enquanto essências de reflorestamentos em países de clima temperado levam no mínimo 35 anos para produzir madeira de qualidade.
Minas Gerais, São Paulo e Bahia são os estados brasileiros com maior extensão de área plantada. Entre 2005 a 2009 houve uma expansão das plantações de 10 mil km² (o DF tem 5.800 km²), segundo dados da associação do setor.
Adaptado de: Celulose Online

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Grupo Lwart lança programa de trainee

O Grupo Lwart está criando novas oportunidades de emprego no seu Programa Trainee 2011. A proposta da empresa é abrir 20 vagas para um processo de seleção, que terá início em fevereiro de 2011.
Esta oportunidade estará disponível para profissionais formados há três anos ou que irão se formar em dezembro de 2010. As áreas disponíveis são: Engenharia (Mecânica, Florestal, Química, Elétrica, de Produção e Civil), Arquitetura e Administração de Empresas. A empresa também exige como pré-requisito o domínio em inglês, no mínimo intermediário.
Os candidatos selecionados deverão atuar nas unidades localizadas em Lençóis Paulista (SP) e Feira de Santana (BA).
Inscrições até o dia 28/11 no site do CIEE.

Adaptado de: Celulose Online

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Boas práticas em viveiro

Abaixo estão relacionadas as boas práticas como medida de controle para pragas e doenças:
  • Uso de quebra-vento ao redor do viveiro;
  • Utilizar água de subsuperfície ou de poços semi-artesianos ou artesianos;
  • Utilizar brita para cobrir o solo do viveiro;
  • Adubação equilibrada;
  • Irrigação balanceada;
  • Utilizar substrato esterilizado;
  • Lavagem e desinfestação de bandejas e tubetes;
  • Limpeza e desinfestação periódica da casa de vegetação;
  • Fertilização equilibrada quanto ao nitrogênio;
  • Viveiros suspensos;
  • Assepsia das ferramentas de corte;
  • Densidade de plantio moderada;
  • Água de irrigação livre de patógeno;
  • Redução do trânsito desnecessário dentro da casa de vegetação e no viveiro;
  • Uso de métodos alternativos de controle;
  • Monitoramento do viveiro quanto às doenças;
  • Reciclagem da água de irrigação drenada.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Novo programa do IPEF estudará estresses ambientais

Um dos desafios do setor de florestas plantadas é explorar a máxima produtividade das plantações clonais de eucalipto e um dos fatores limitantes são os estresses ambientais.
Na silvicultura brasileira, os estresses hídrico e térmico são os mais frequentes, fato constatado nos experimentos do Programa Brasil Eucalyptus Produtividade Potencial (BEPP), que quantificou as taxas de crescimento do eucalipto em oito sítios do Brasil, observando a influência de fatores como balanço de carbono, nutrição e água na sua produtividade. O BEPP concluiu que o fator mais limitante à produtividade do eucalipto é o déficit hídrico.
Para aprofundar essa constatação, o IPEF está lançando o Programa Tolerância de Eucalyptus Clonais aos Estresses Hídrico e Térmico (TECHS), que irá estudar os aspectos ecofisiológicos que interferem na tolerância do eucalipto a esses dois estresses ambientais nos principais clones de Eucalyptus do Brasil.
Esses principais materiais genéticos serão submetidos a situações naturais (variabilidade regional) e controláveis (controle local) de estresses. Prevê-se que já no próximo ano, os clones serão instalados em vários sítios experimentais de norte a sul do Brasil, o que propicia a observação do ponto de vista térmico, já que haverá clones em climas diferenciados, incluindo áreas de geada.

Adaptado de: IPEF Express

domingo, 14 de novembro de 2010

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Doenças em viveiro

Alguns patógenos que podem ser encontrados em viveiro e causar prejuízos:

OÍDIO
Esse fungo ataca várias espécies de eucalipto em condições de viveiro, casa de vegetação e campo.
Os sintomas aparecem principalmente em gemas e brotações, causando deformidade ou morte das mesmas. Esses sintomas são caracterizados pelo recobrimento das partes afetadas por estruturas de coloração esbranquiçada, pulvurulenta, constituídas por micélios e estruturas de reprodução do patógeno, típico dos oídios.

MOFO CINZENTO
A doença mofo cinzento é causada pelo patógeno Botrytis cinerea, sendo comumente encontrada em canteiros com alta densidade de mudas (700 mudas/m2), sob condições de alta umidade (acima de 70%) e temperaturas amenas (outono e inverno). Embora menos freqüente, essa doença tem surgido nas condições de minijardim clonal.
A doença afeta os tecidos jovens da parte aérea das mudas, causando morte do ápice ou mesmo a morte da planta, principalmente das mudas mais jovens.
O controle é feito através do manejo, como redução da densidade das mudas no viveiro, dosagem correta de adubos nitrogenados (para evitar que as folhas fiquem muito tenras) e retirada das folhas infectadas das plantas e também as caídas no solo.

TOMBAMENTO DE MUDAS OU“DAMPING-OFF”
O tombamento é causado pelos fungos Cylindrocladium candelabrum, C. clavatum, Rhizoctonia solani, Pythium spp.,Phytophthora spp. e Fusarium spp. Os propágulos desses fungos são disseminados através da água da chuva ou irrigação, vento ou partículas de solo aderidas a implementos agrícolas, sendo que em ambientes com alta umidade favorecem a ocorrência de tombamento.
Os sintomas ocorrem inicialmente no colo da plântula, podendo se estender ao hipocótilo, com aspecto inicial de encharcamento evoluindo para uma coloração escura, com posterior tombamento e morte da muda. Dependendo da idade da muda pode ocorrer murcha, enrolamento e seca dos cotilédones e das primeiras folhas, porém, esses sintomas são considerados secundários.
Cabe ressaltar que a água de irrigação e o substrato devem estar livres de inóculos dos patógenos. O uso de brita como material de cobertura do solo do viveiro evita a contaminação. Ainda em relação ao substrato, este deve apresentar boa drenagem. Um método de desinfestação do substrato é o emprego de vapor de água a uma temperatura de 80-90oC, por volta de 7 a 8 horas, ou secagem ao sol.

PODRIDÃO DE MINIESTACAS
Na maioria das vezes, a ocorrência de podridão em miniestacas se deve a desequilíbrios nutricionais e não ao ataque de patógenos. Um nutriente que está bastante associado a estas podridões é o cálcio, quando em deficiência.
O sintoma da podridão é caracterizado por uma lesão escura na base da estaca, a qual progride para o ápice, causando morte das gemas e impedindo o enraizamento. Podem ser encontradas as estruturas dos diferentes patógenos relacionados à doença: frutificações branco-cristalinas de Cylindrocladium, estruturas marrom-avermelhadas de Fusarium, pontuações escuras (picnídios) de B. ribis ou acérvulos de Colletotrichum com ou sem massa alaranjada.
Quando é causada por patógenos, recomenda-se o uso de hipoclorito de sódio e/ou fungicidas nos materiais envolvidos na produção de estacas, ou seja, as estacas, as caixas e os recipientes devem ser tratados, e a casa de vegetação, após um ou dois ciclos, receber tratamento com hipoclorito de sódio e sulfato de cobre. No entanto, se a podridão de miniestacas estiver associada à carência de cálcio, sugere-se a aplicação foliar de cloreto de cálcio na dose de 3 a 5 g.L-1 .

Adaptado de:Informações agronômicas - nº 93 - Março/2001

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Tipos de propagação de mudas

Propagação via semente
Este tipo de propagação gera maior variabilidade entre os indivíduos o que possibilita maior distribuição e adaptação do material em condições de solo e clima diferentes.

  • Área coleta de sementes (ACS): a área de coleta de sementes consiste na escolha de algumas árvores com características desejáveis. A principal vantagem desse sistema é a grande disponibilidade de pólen que resulta em maior troca genética e maior nível de polinização, conseqüentemente maior variabilidade genética. Os ganhos obtidos nessa área são relativamente baixos e é recomendada para o início do melhoramento.
  • Área produção de sementes (APS): na área de produção de sementes ocorre a retirada das árvores sem as características desejáveis através do desbaste seletivo. Assim, cada semente terá 100 % do material genético proveniente de árvores com as características desejáveis. As principais vantagens desse sistema são: produção de sementes com material genético superior; baixo custo e em curto período.
  • Pomar de semente clonal (PSC): o pomar de semente clonal consiste na pré-seleção de diferentes materiais com as características desejáveis que devem ser clonados e implantados, com o devido isolamento, de modo a direcionar o cruzamento entre diferentes clones superiores. Nesse sistema ocorrem grandes ganhos genéticos e também pode ocorrer a precocidade na produção de sementes, quando a propagação é realizada via enxertia.

Propagação via clonagem ou propagação vegetativa
A propagação vegetativa é utilizada para obter ganhos genéticos de maneira mais rápida, pois essa técnica conserva características da planta mãe, porém, podem ocorrer diferenças entre um mesmo clone devido às diferenciações ocorridas durante a fase de propagação do material.

  • Micro-propagação: esse método de propagação vegetativa é baseado nas técnicas de cultura de tecidos. A cultura de tecidos consiste em cultivar segmentos da planta em tubos de ensaio que contenham soluções nutritivas e hormônios na dosagem adequada para o desenvolvimento. Nesse sistema é possível obter com rapidez a produção de um grande número de mudas idênticas.
  • Macro-propagação: o método de macro-propagação é baseado nos métodos convencionais de estaquia e enxertia.
    - Estaquia: É o processo de enraizamento de estacas obtidas de material selecionado. Essa é a metodologia mais utilizada nas grandes empresas florestais que obtêm as estacas nos mini-jardins clonais.
    - Enxertia: É o processo de inserção da parte superior de uma planta em outra, através da implantação do ramo, gema ou borbulha da planta a ser multiplicada (cavaleiro) sobre o porta-enxerto (cavalo). Nesse procedimento pode ocorrer a rejeição do material.

A maior dificuldade da propagação vegetativa de plantas adultas é o enraizamento, sendo necessário trabalhar com material fisiologicamente juvenil ou rejuvenescido. Outros fatores também são importantes para o enraizamento entre eles a nebulização (prevenindo o estresse hídrico), o estado nutricional, a utilização de hormônios e condições adequadas de desenvolvimento. Para a propagação vegetativa de eucalipto adulto é recomendada, para facilitar o processo, a utilização dos brotos epicórmicos originários da base das árvores.

Adaptado de: IPEF

Muda padrão


Qualidade de mudas

A muda de boa qualidade aparenta vigor e bom estado nutricional, com folhas de tamanho e coloração típicas da espécie. Sua estrutura ideal varia entre 20 a 35 cm de altura e diâmetro do colo, entre 5 e 10 mm. O caule, para a grande maioria das espécies, deve ser único, não ramificado, aparentando dominância apical.
Para assegurar o suprimento de água e nutrientes, as mudas recém plantadas, mais intensivamente nos primeiros 15 a 30 dias, alocam grande quantidade de foto-assimilados e nutrientes existentes em sua copa para a síntese de raízes; por isto, podem perder parte do viço e mostrar sintomas de deficiência de nutrientes. Com o suprimento de água e nutrientes assegurado, a atividade fotossintética é intensificada, havendo expansão da área foliar e crescimento da muda.
A estrutura radicular deve ser típica da espécie, sem enovelamentos, e com grande quantidade de raízes finas. É importante que haja raízes finas novas, que assegurarão pronto crescimento radicular no campo, agilizando a adaptação da muda ao ambiente.
O controle de qualidade das mudas seguirá os seguinte critérios: não apresentar sintomas de deficiência nutricional (alteração de coloração e tamanho de folhas); possuir haste preenchida com folhas; apresentar boa dominância apical; e sistema radicular bem formado. As mudas que não se enquadrarem deverão ser descartadas.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Preço da madeira - Setembro de 2010

Preços válidos para o Estado de São Paulo.

Informativo CEPEA.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

FATEC em Capão Bonito - Silvicultura

Estão abertas as inscrições para o vestibular da FATEC para o 1º semestre de 2011.
Entre outros cursos tecnológicos gratuitos está o de Silvicultura na cidade de Capão Bonito.

Segundo o site da instituição, "O Tecnólogo em Silvicultura é o profissional que planeja, executa e controla atividades de manejo e produção florestal, desenvolvimento de mudas, implantação e manutenção de florestas. Providencia manutenção de equipamentos da área. Define sistemas, elabora planejamento operacional e assiste a direção de empresas florestais. Participa de sistemas de gestão ambiental e de qualidade da produção e da interação com a comunidade. Desenvolve e aplica soluções, inovações e pesquisas tecnológicas em Silvicultura e reflorestamento. Trabalha seguindo normas de segurança, higiene e proteção ao meio ambiente. Elabora documentação técnica e ministra treinamentos."

As inscrições irão até o dia 09/11 e a prova será realizada no dia 05/12.
Para maiores informações: FATEC.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Pesquisa Encerrada!

O tema escolhido para destaque em Novembro: VIVEIRO!

Obrigada aos que votaram.

PS: Mariana, sua divulgação está feita!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

III Seminário Técnico-Científico em Viveiros Florestais

O III Seminário Técnico-Científico em Viveiro Florestais aconteceu em Campo Grande-MS nos dias 28,29 e 30 de setembro.
Foram 6 grandes temas:
  • Produção de mudas de Pinus e Eucalyptus;
  • Produção de mudas de espécies nativas e de teca;
  • Infraestrutura, ergonometria e uso da água;
  • Recipiente, substrato e nutrição mineral;
  • Pragas e doenças; e
  • Legislação.

Dentro dos temas foram discutidos: a dificuldades e avanços na produção de mudas de eucalipto e pinus tropical e subtropical por sementes e estacas, produção de paricá no Norte do Brasil, produção de Teca e perspectivas de mercado, novas tecnologias em estruturas de viveiros, melhor uso da água aliada ao controle de fungos e bactérias, aspectos ergonômicos do trabalho, planejamento e controle do viveiro, tipos de substratos e suas propriedades, os atuais tubetes utilizados e as tendências de novos recipientes e nutrição das mudas.

No que se refere à pragas e doenças foram discutidos as dificuldades no controle da bacteriose, as pragas encontradas em viveiros da Bahia, como fazer o manejo integrado de doenças e o que se tem de perspectivas de defensivos agrícolas para aplicação em viveiro.

O painel sobre Legislação tratou das normas que regem a produção do viveiro, desde a aquisição de sementes e materiais genéticos até a proteção desses cultivares.

O evento contou com um público diversificado, tendo a participação de estudantes de engenharia florestal, profissionais de empresas, técnicos e viveiristas.

A organização e promoção foi do IPEF, Painel Florestal e REFLORE.

Eventos de Novembro

Tocantins Florestal
Data: 09 à 10 de novembro
Local: Palmas - TO
Informações: Email Painel Florestal

11ª. Reunião de Atualização em Eucaliptocultura
Data: 09 a 11 de novembro
Local: Itatinga - SP
Informações: IPEF

Feira Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade
Data: 09 à 11 de novembro
Local: São Paulo-SP
Informações: FIMAI

Seminário Sobre Pagamento de Serviços Hidro-Ambientais
Data: 17 de novembro
Local: Rio de Janeiro-RJ
Informações: Flora Jr

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Preço da madeira - Agosto de 2010

Com um pouco de defasagem... preços válidos para o Estado de São Paulo.

Informativo CEPEA

Curso de Engenharia Florestal - FARO

Segundo a descrição que a própria Faculdade de Rondônia (FARO) dá em seu site, o curso tem como objetivo formar profissionais habilitados a proteger o meio ambiente, planejar, organizar e dirigir o uso dos recursos florestais em benefício da sociedade, sem deixar de conservar o equilíbrio dos ecossistemas.
Trata-se de uma instituição de ensino paga, localizada na cidade de Porto Velho e que oferece o curso nos turnos matutino e vespertino e com duração de 5 anos.

domingo, 12 de setembro de 2010

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Eventos de Outubro

ABTCP-TAPPI 2010 - 43º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel
Data: 04 a 06 de outubro
Local: São Paulo-SP
Informações: ABTCP

IX Seminário de Atualização de Sensoriamento Remoto e SIG Aplicados à Eng. Florestal
Data: 19 a 21 de outubro
Local: Curitiba-PR
Informações: Seminário

II Fórum Nacional sobre Carvão Vegetal
Data: 27 a 29 de outubro
Local: Sete Lagoas - MG
Informações: SIF

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

UFPR abre inscrições para Mestrado e Doutorado

O programa de pós-graduação em Engenharia Florestal da UFPR (Universidade Federal do Paraná) está com inscrições abertas para o processo de seleção para Mestrado e Doutorado, para ingresso em 2011. As inscrições podem ser feitas até o dia 15 de setembro, através de preenchimento de formulário disponível na página UFPR, entrega de documentos e pagamento de taxa de inscrição no valor de R$ 70,00.
O curso tem como objetivo a formação de pessoal para o magistério superior, investigação científica e execução de trabalhos especializados nos campos de consultoria e desenvolvimento tecnológico nas empresas.
São cinco as áreas de concentração: Manejo Florestal, Silvicultura, Economia e Política Florestal, Tecnologia e Utilização de Produtos Florestais e Conservação da Natureza.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Psilídeo de concha

Os psilídeos são insetos da ordem Hemiptera. São insetos diminutos, semelhantes a pequenas cigarrinhas e de hábito sugador, tendo grande preferência por brotações e folhas novas. A espécie apresenta adultos de coloração cinza-alaranjada a amarelo-esverdeada e 2 pares de asas. As ninfas nos primeiros ínstares são amareladas e as ninfas de último instar apresentam o abdome e os primórdios das asas de coloração escura. Quanto à biologia, a reprodução é sexuada (presença de machos e fêmeas), sendo que as fêmeas ovipositam nas folhas abertas, sendo os ovos de coloração avermelhada.Todas as espécies conhecidas são fitófagas e os danos causados são (COSTA LIMA (1942); HODKINSON (1974); GALLO et al., 1978):
  • Enrolamento do limbo foliar· Formação de galhas (devido a injeção de saliva tóxica)
  • Super brotamento (“envassouramento”)
  • Induz aparecimento de fumagina (fungo preto saprófita que se desenvolve sobre as excreções açucaradas que o inseto elimina)
  • Transmissão de agentes fitopatogênicos (bactérias, vírus e micoplasmas)

Fonte: Wilcken, C. F., "Ocorrência do Psilídeo de Concha (Glycaspis brimblecombei) em Florestas de Eucalipto no Brasil"

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Eventos de Setembro

Seminário Plantar Florestas é um Bom Negócio!
Data:01 e 02 de setembro
Local: Aparecida do Taboado - MS
Informações: Email

VII Encontro Nacional de Engenharia Industrial Madeireira
Data: 8 a 11 de setembro de 2010
Local: Alegre - ES
Informações: ENEIM

III Seminário Técnico-Científico de Viveiros Florestais
Data: 28 à 30 de setembro
Local: Campo Grande - MS
Informações: Email

Preço da madeira - Julho de 2010

Preços para o Estado de São Paulo

Informativo CEPEA

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Eventos de Julho

De volta!

I SIMPÓSIO DE PESQUISA EM MATA ATLÂNTICA
Data: 03 de julho
Local: RJ
Informações: Simpósio

RIBAS FLORESTAL 2010
Data: 12 à 16 de julho
Local: Ribas do Rio Pardo - MS
Informações: Ribas Florestal

XXVII Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas
Data: 19 a 23 de julho
Local: Ribeirão Preto - SP
Informações: FUNEP

XII EBRAMEM – Encontro Brasileiro de Madeira e Estruturas de Madeiras
Data: 25 a 28 de julho
Local: Lavras - MG
Informações: EBRAMEM

9º CURSO DE NUTRIÇÃO DE EUCALIPTO EM CAMPO
Data: 27 à 29 de julho
Local: Vale do Jequitinhonha - MG
Informações: email

ForMóbile – Feira Internacional de Fornecedores da Indústria Madeira-Móveis
Data: 27 a 30 de julho
Local: São Paulo - SP
Informações: ForMóbile

terça-feira, 11 de maio de 2010

Novo endereço

Olá pessoal!
Desculpem pelo novo endereço que está fora do ar, em breve resolverei isso.
Obrigada pela compreensão.

Carla Papai

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Manejo e prevenção da resistência à herbicidas

Algumas práticas para prevenir ou manejar a resistência:
1) manejo apropriado dos herbicidas:

  • utilização de herbicidas com pouca atividade residual;
  • otimização da dose, da época e do número de aplicações;
  • evitar o uso contínuo de um mesmo herbicida ou daqueles com mesmo mecanismo de ação;e
  • rotação de herbicidas com mecanismos de ação diferenciados, porém efetivos sobre o mesmo espectro de plantas daninhas.

2)monitoramento após aplicação dos herbicidas:

  • monitoramento das manchas de plantas daninhas com padrão diferente com problemas de aplicação;
  • eliminação de focos iniciais de resistência com azevém;
  • utilização de práticas não químicas;e
  • uso de equipamentos limpos, evitando assim a disseminação de sementes.

Adaptado de: "Principais aspectos da resistência de plantas daninhas ao herbicida Glyphosate" - Christoffoleti, P. J. e López-Ovejero, R.

domingo, 18 de abril de 2010

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Notícias de Março

Com um pouco de atraso mas sem falhar, ai vão as notícias que esquentaram março:

- Bahia Pulp passa a ser Bahia Specialty Cellulose: única produtora de celulose solúvel pura especial da América Latina, a ex-Bahia Pulp agora será conhecida no Brasil apenas como Bahia Specialty Cellulose. De acordo com Ivan Alves, diretor geral da companhia, o novo nome foi criado para destacar a especificidade da matéria-prima desenvolvida pela empresa. A Bahia Specialty Cellulose atende a diversos segmentos industriais, principalmente no mercado externo onde é transformada em produtos para ampliação nos segmentos têxteis, alimentícios, cosméticos, farmacêuticos, eletrônicos. Atualmente, tem capacidade de produção de até 500 mil toneladas por ano. Fonte: Celulose Online

- Klabin planeja construir nova fábrica de celulose pensando em consolidar-se como produtora de embalagens com escala e competitividade globais. A nova fábrica de celulose não deve entrar em operação antes de 2015 ou 2016 e tem por finalidade, inicialmente, alimentar uma futura linha de papel cartão, hoje principal produto da Klabin tanto em volume quanto em receita. Fonte: Valor Econômico

- Fábrica da Eldorado já tem data marcada para entrar em funcionamento e será no dia 07 de setembro de 2012, segundo o diretor Mario Celso Lopes que também acatou a sugestão da prefeita Simone Tebet para lançar a pedra fundamental do empreendimento no dia 15 de junho dia do aniversário da cidade de Três Lagoas. A nova fábrica produzirá 1,5 milhão toneladas/ano de celulose branqueada de eucalipto. Fonte:Painel Florestal

- Masisa inaugura segunda fábrica no Brasil de chapas de madeira e também pretende adquirir 40 mil hectares para plantio de eucalipto e pinus que servirão de fonte de matérias-primas no Rio Grande do Sul ao longo dos próximos quatro a sete anos. A nova unidade industrial tem capacidade para produzir 750 mil metros cúbicos por ano de chapas MDP, elaboradas a partir de partículas obtidas no processamento de toras, "cavacos", serragem ou pó de madeira e projeto original prevê ainda a implantação de uma linha de chapas MDF , de maior valor agregado, com capacidade de 550 mil metros cúbicos por ano. Fonte: Valor

- Fibria pode vender fábricas de papel para investir: Após vender no ano passado a fábrica de Guaíba (RS) para o grupo chileno CMPC e concluir duas operações financeiras para reduzir sua dívida, a Fibria prepara uma nova venda de ativos. A empresa estuda vender terras e suas duas fábricas de papel como forma de reduzir mais seu ainda elevado endividamento e retomar seu plano de expansão, paralisado principalmente por causa das perdas da Aracruz com derivativos cambiais. Fonte: O Estado de S. Paulo

- Rigesa tem planos de expandir produção na unidade de Três Barras (SC). De acordo com as informações mais recentes da Bracelpa, a Rigesa é a quinta principal fabricante de papel do País. Fonte: Celulose Online

- Eucatex dará continuidade à plano de expansão: Recém-saída de um processo de recuperação judicial, a Eucatex, uma das maiores fabricantes nacionais de painéis de madeira, dará continuidade a seu plano de expansão em 2010, quando os investimentos serão aplicados na nova fábrica de chapas finas, conhecidas como HDF e também serão destinados à base florestal. A nova unidade da Eucatex deve estar pronta em setembro. Fonte: Valor

- Suzano avalia cinco áreas para construção de nova fábrica de celulose: Entre as possibilidades estão os terrenos no Maranhão e no Piauí que receberão duas unidades em um período de cinco anos. São Paulo foi praticamente descartado, em razão de dificuldades em logística e do elevado preço das terras no Estado. A empresa estima a necessidade de uma área entre 120 mil e 150 mil hectares de floresta plantada para a viabilização da fábrica. Assim como esse projeto, a Suzano também não bateu o martelo sobre a expansão da capacidade de produção de celulose em Mucuri em 400 mil toneladas. Ainda no ano passado, as florestas plantadas da Suzano seqüestraram 4,3 milhões de toneladas de carbono versus uma emissão da ordem de um milhão de toneladas, garantindo uma relação de compensação positiva. Fonte: Valor Econômico e Assessoria de Imprensa

- Fibria retoma programa de plantio florestal em março em áreas do Espírito Santo, Bahia e Minas Gerais. Serão 19 mil hectares de reforma de florestas e 21 mil de rebrota. Juntamente com a retomada do plantio, a empresa volta com as atividades de manutenção, adubação, trato cultural e proteção florestal. Fonte: Multimídia ES Hoje

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Eventos de Maio

Maio não está com muitos eventos, mas tem FEMADE que é bem legal! Aproveitem!

IV Seminário sobre Silvicultura em Florestas Plantadas
Data: 12 a 14/05
Local: Belo Horizonte, MG
Informações: SIF

VII Simpósio Internacional de Qualidade Ambiental
Data: 17 a 19 de maio
Local: Porto Alegre-RS
Informações: ABES

Curso de Perícia Ambiental
Data: 22 e 23 de maio
Local: São Paulo-SP
Informações: MAXIAmbiental

FEMADE - Feira Internacional para a Indústria da Madeira e Setor Florestal
Data: 24 a 28 de maio
Local: Curitiba-PR
Informações: FEMADE

quinta-feira, 25 de março de 2010

Ferrugem do Eucalipto

A Ferrugem do Eucalipto ocorre em locais com umidade elevada e temperaturas baixas ou moderadas. Apresenta-se primeiro como minúsculas pontuações verde claras ou vermelho amareladas, com posterior desenvolvimento de urédias, seguidas de coloração amarelo-gema-de-ovo, como na foto abaixo.

Trata-se de um fungo chamado Puccinia psidii e que raramente mata as plantas, exceto quando ataca com severidade brotações novas após o corte raso.
O tratamento é preventivo ao se evitar plantios de espécies suscetíveis à doença: seleção de espécies, procedências de clones ausentes de doença e que precocemente atingissem o crescimento em altura e desrama natural nos dois primeiros anos de vida.
Adaptado de: Ambiente Brasil

terça-feira, 23 de março de 2010

O glyphosate e a resistência de plantas daninhas

O glyphosate é um herbicida não seletivo, de ação sistêmica, usado no controle de plantas daninhas anuais e perenes. Trata-se de um derivado de aminoácidos e tem como mecanismo de ação a inibição da EPSPs, enzima responsável por uma das etapas de síntese de aminoácidos aromáticos triptofano, fenilalanina e tirosina.
É notável que, embora seja o herbicida de maior volume de vendas no mundo, ele apresente potencial reduzido de seleção de biótipos resistentes de plantas daninhas. Algumas das seguintes características podem explicar a baixa probabilidade de desenvolvimento de biótipos resistentes a esse herbicida na agricultura:
  • não apresenta residual no solo, pois sofre rápida inativação devido à sua adsorção à partículas coloidais do solo;
  • baixa adaptabilidade ecológica dos indivíduos sobreviventes;
  • baixa frequência inicial de plantas resistentes;
  • ausência de outros herbicidas com mesmo mecanismo de ação; e
  • ausência na natureza de espécies de plantas que degradam quantidades significativas de glyphosate.

Adaptado de: "Principais aspectos da resistência de plantas daninhas ao herbicida Glyphosate" - Christoffoleti, P. J. e López-Ovejero, R

terça-feira, 16 de março de 2010

Resistência de plantas daninhas a herbicidas

Devido à utilização intensiva de herbicidas nas últimas décadas, algumas populações de plantas daninhas foram selecionadas em resposta ao distúrbio ambiental provocado pela pressão de seleção dos herbicidas, com a seleção de biótipos a eles resistentes. Os herbicidas inibidores de ALS, por exemplo, têm centenas de relatos de seleção de biótipos resistentes no mundo.
A resistência de plantas daninhas a herbicidas é a capacidade natural e herdável de alguns biótipos, dentro de uma determinada população de plantas daninhas, de sobreviver e se reproduzir após a exposição à dose de um herbicida, que seria letal a uma população normal (suscetível) da mesma espécie.
Geralmente, as mutações gênicas que ocorrem em uma população sucestível que ainda não foi submetida à pressão de seleção pelo herbicida, são resultantes de outros fatores de recombinação genética, não sendo, portanto, induzidas pelo agente de seleção, ou seja, o herbicida. Normalmente, a resistência se apresenta em manchas, aumentando a sua proporção com a aplicação repetitiva do herbicida.
Adaptado de: "Principais aspectos da resistência de plantas daninhas ao herbicida Glyphosate" - Christoffoleti, P. J. e López-Ovejero, R.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Notícias de Fevereiro

- A sueco-finlandesa Stora Enso maior fabricante de papéis da Europa, disse que vai paralisar temporariamente a produção de papel-jornal em uma unidade na Finlândia por conta da fraca demanda, além de fechar uma unidade de reciclagem no mesmo país. Fonte: Valor

- Sistema de identificação de madeiras: o Laboratório de Pesquisa Florestal, do Serviço Florestal Brasileiro - SFB, elaborou um sistema digital para facilitar a identificação das espécies de madeira comercializadas no Brasil. O sistema Madeiras Comerciais do Brasil catalogou 160 espécies de madeiras comercializadas no país. Depois de identificada, é possível descobrir se a espécie está ameaçada de extinção, se pode ser comercializada no Brasil e no exterior, onde pode ser encontrada no país, entre outras informações. Fonte: Serviço Florestal Brasileiro

- Legalização ambiental cresce 430% no Pará: nos últimos seis meses, aumentou em 430% o número de fazendeiros do Pará que buscaram a legalização ambiental de suas propriedades. Para ambientalistas e membros do MPF - Ministério Público Federal, esse processo, quando concluído, poderá responder a uma das mais importantes dúvidas sobre a Amazônia: quem é dono de que área na floresta. O crescimento da regularização só foi possível porque, em julho de 2009, o MPF no Pará e frigoríficos assinaram acordos segundo os quais as empresas não poderiam comprar carne de quem não se cadastrasse no prazo legal. Outro fator foi o decreto presidencial de dezembro passado, que anistiou os desmatadores que se cadastrassem, e a disponibilização do cadastro on-line. Fonte: Jornal Folha de São Paulo.

- Papelão em alta: as vendas de papelão ondulado em janeiro saltaram 19,18% na comparação com o mesmo mês de 2009, de acordo com dados preliminares da Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO). Na comparação com dezembro, contudo, houve recuo de 2,22% nas expedições. Fonte: Valor

- Área verde obrigatória pode ser útil ao produtor: cientistas defensores do Código Florestal têm mostrado que as determinações da legislação ambiental não são caprichos de ambientalistas. Segundo Paulo Kageyama, professor da Esalq/USP, ao fazer a recomposição da mata ciliar em reservatórios da Companhia Energética de São Paulo (Cesp) usando cem espécies diferentes por hectare, conseguiu-se evitar a ocorrência de pragas e doenças nas árvores. Após dois anos, nem formigas atacavam. Experiências também no entorno de plantações de eucalipto levaram a um resultado positivo. "Muitas vezes as florestas de eucalipto têm um só clone ou material genético, então, se uma árvore é suscetível a uma praga, todas são afetadas", disse Kageyama. Fonte: OESP

- IP adia decisão sobre nova máquina em MS: a International Paper (IP) Brasil deverá tomar uma decisão sobre a instalação de uma nova máquina de papel em Três Lagoas (MS) até o fim do ano, e não mais no primeiro trimestre como previa anteriormente. A segunda máquina de papel da IP em Três Lagoas, terá capacidade de produção de 200 mil toneladas anuais, de forma a dobrar o tamanho da unidade da IP em Mato Grosso do Sul. Outro ponto relevante da estratégia da IP que deverá ser analisado é a entrada no segmento de embalagens, um dos principais negócios da companhia mundialmente. Por aqui, a empresa poderá comprar uma fábrica já existente ou investir em um projeto próprio. Fonte: Valor.

- Sistema de controle de praga do eucalipto já está disponível: com base nos estudos conjuntos entre o seu Programa de Proteção Florestal (PROTEF), a Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp e a Embrapa Meio Ambiente, o Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF) está lançando o Documento Técnico IPEF nº 2 (fevereiro de 2010), que apresenta a metodologia de criação em laboratório do psilídeo-de-concha, praga exótica do eucalipto, e de seu parasitóide. O documento relata a principal forma de controle da praga, através da vespa Psyllaephagus bliteus. O Documento Técnico traz orientações minuciosas e ilustrativas sobre o sistema de criação da praga e de seu parasitóide em laboratório, desde o manejo das mudas de eucalipto, a infra-estrutura e os materiais necessários, até a indicação de dados biológicos sobre os insetos e a forma de liberação da vespa nas áreas infectadas pela praga. Fonte: IPEF.

- ALERJ autoriza plantação de eucaliptos: a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro - ALERJ aprovou a liberação para a implantação extensiva da silvicultura no Estado. Na prática, grandes empresas poderão investir na plantação de eucaliptos, principalmente nas regiões Norte e Noroeste. A expectativa é de que 60 mil hectares sejam plantados nos próximos 10 anos com a geração de seis mil empregos. A única região onde está vedado o plantio é na Costa Verde, entre Angra dos Reis e Paraty. Fonte: Jornal do Brasil.

- Preços de madeira serrada de Pinus caíram: as exportações de madeira serrada do Brasil caíram 45% nos últimos dois anos, como resultado da demanda reduzida e dos baixos preços das toras. No último trimestre de 2009, os preços de toras de pinus para serraria decresceram 11% em relação ao mesmo período de 2008, mas ainda assim permaneceram 300% mais altos do que seis anos atrás. Fonte: SBS

- Meta para desmatamento pode ser antecipada: o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, avaliou que se o Brasil mantiver o ritmo de devastação florestal alcançado nos últimos meses de 2009, o País poderá antecipar para este ano a meta de reduzir em 80% o desmatamento na Amazônia, prevista para ser alcançada em 2020. Nos meses de outubro e novembro de 2009, conforme o levantamento, o desmatamento atingiu 247,6 quilômetros quadrados de floresta, número 72,5% menor que o registrado em igual período do ano anterior (896 quilômetros quadrados). Fonte: Estadão Online.

- Portucel ainda estuda destino de nova fábrica: a Portucel, uma das maiores produtoras integradas de papel e celulose da Europa, ainda não decidiu o destino de sua nova fábrica de celulose, que poderá vir para o País ou ser instalada em alguma nação africana. Porém, ressaltou que Moçambique já garantiu uma série de benefícios, caso instale naquele país uma unidade industrial. No Brasil, que disputa ainda o investimento com o Uruguai, a cidade de Três Lagoas - MS, é candidata. Fonte: Valor

segunda-feira, 8 de março de 2010

terça-feira, 2 de março de 2010

Eventos Abril

IV Brasil Certificado: Feira de Produtos Florestais e Agrícolas Certificados
Data: 07 a 09 de abril
Local: São Paulo - SP
Informações: Brasil Certificado

I Workshop sobre Prevenção de Acidentes nas áreas Agrícola e Florestal
Data: 12 e 13 de abril
Local: Botucatu-SP
Informações: FEPAF

II Feira da Floresta
Data: 14 a 16 de abril
Local: Expogramado Gramado - RS
Informações: Feira da Floresta

Ambiental Expo - 2ª Feira Internacional de Equipamentos e Soluções para o Meio Ambiente
Data: 27 a 29 de abril
Local: São Paulo-SP
Informações: Ambiental Expo

Fiema Brasil 2010 - Feira Internacional de Tecnologia Para o Meio Ambiente
Data: 27 a 30 de abril
Local: Bento Gonçalves – RS
Informações: FIEMA

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Adição de fertilizante em herbicida-estudo

Ao lidarem com plantas daninhas, muitos agricultores costumam misturar dois fertilizantes ao herbicida glyphosate, a uréia e o sulfato de amônio, para aumentar a eficiência do produto. Em geral, essa adição tem sido realizada de forma empírica, mas uma pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), disponível para consulta no Portal de Teses da USP, mostrou que as duas substâncias, em especial o sulfato de amônio, apresentam efeitos positivos para controle de algumas espécies.
As experiências em campo e em casa de vegetação mostraram que, apesar de a combinação dos dois fertilizantes ter efeitos benéficos, o sulfato de amônio apresenta maiores vantagens. “Ele facilita a absorção celular do herbicida e atrasa a cristalização da gota sobre as folhas”, conta o agrônomo. “Isoladamente, sua ação positiva foi mais consistente e ocorreu com mais frequência do que no caso da ureia”. Durante a pesquisa, foram verificadas quais espécies daninhas são melhor controladas pela presença de fertilizante misturado ao herbicida. “Em alguns casos, verificou-se ausência de efeitos, o que aconteceu com o apaga-fogo, a trapoeraba e o capim-braquiaria”, relata o agrônomo. “Essa informação é importante pois ajuda a racionalizar o uso da tecnologia de controle de plantas daninhas”.
Não foram verificados efeitos negativos em nenhuma espécie. No capim-massambará, capim-amargoso e corda de viola, a presença da ureia e do sulfato de amônio favoreceu a ação do glyphosate. “Tratam-se de espécies mais problemáticas para os agricultores”, diz Carvalho. “Nesses casos, os fertilizantes obtiveram melhores resultados”.
De acordo com o agrônomo, a pesquisa poderá reduzir o efeito empírico na aplicação do herbicida, racionalizando o controle de espécies daninhas. “Ao mesmo tempo, é recomendada a substituição da ureia pelo sulfato de amônio, já que este fertilizante apresentou maiores benefícios”, acrescenta. “Também deve ser dada maior atenção à qualidade da água usada no preparo da calda com o herbicida”.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

ZEE da Amazônia em consulta pública

O Macrozoneamento Ecológico e Econômico (ZEE) da Amazônia é um instrumento fundamental de planejamento e gestão ambiental e territorial estabelecido na Política Nacional do Meio Ambiente. Sua principal proposta é promover a transição do padrão econômico atual para um modelo de desenvolvimento sustentável na região, capaz de contemplar as diferentes realidades e prioridades de territórios da Amazônia. Um novo modelo de exploração dos recursos naturais e do uso do solo da região amazônica é o que propõe o documento-base do Macro ZEE da Amazônia disponibilizado para consulta pública na internet. O prazo final para as sugestões a serem feitas pela sociedade civil vai até 06 de março. O texto aborda os desafios desta transição e indica estratégias de adequações de diferentes setores da economia, como o energético e mineral, o planejamento integrado de infra-estrutura e logística, bem como o territorial rural e urbano, proteção da biodiversidade e dos recursos hídricos, agricultura e mudanças climáticas na Amazônia. O Macro ZEE indica um conjunto de dez estratégias gerais para toda a Amazônia: reorganização e regularização fundiária; reconhecimento das territorialidades dos povos de comunidades tradicionais e indígenas e fortalecimento das cadeias de produtos da sociobiodiversidade; fortalecimento e criação de novas unidades de conservação; planejamento integrado da infra estrutura e da logística (cada obra a ser construída deve levar em consideração toda a região e os fatores econômicos e sociais das comunidades nela presentes) e contenção da expansão da agropecuária sobre ambientes vulneráveis e aqueles considerados importantes para a manutenção de recursos hídricos e da biodiversidade. Os outros cinco pontos recomendados são o fortalecimento das redes de cidades localizadas na borda do “coração florestal” (onde serão criadas as condições para formação de recursos humanos e desenvolvimento da produção regional focada na bioprodução); das políticas públicas para pesca e aquicultura sustentáveis; organização de pólos industriais; exploração da mineração e energia de forma a sanar o passivo ambiental e valorizar o preço do produto na própria região e revolução científica e tecnológica para promoção do uso sustentável dos recursos naturais. O documento preliminar pode ser acessado no site do Ministério do Meio Ambiente. Os interessados em contribuir com críticas e propostas devem preencher o formulário que consta no site, que pode ser enviado pela internet, correio ou ser entregue diretamente no MMA.
Fonte: InforMMA.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Eventos Março

Treinamento de Gestão Empresarial para profissionais do setor florestal
Data: 08 a 12 de março
Local: Universidade Federal de Viçosa-MG
Informações: Email

Pagamento por Serviços Ambientais
Data: 12 e 13 de março
Local: Campo Grande-MS
Informações: CEMAER

4th Global Wood Fiber Conference-International Timberlands Investment Trends Conference
Data: 15 a 17 de março
Local: São Paulo-SP
Informações: Pulp Wood Conference

Curso sobre Fabricação de Celulose
Data: 17 a 18 de março
Local: São Paulo - SP
Informações: ABTCP

II FICMA - Feira Internacional da Cadeia da Madeira e da Floresta
Data: 23 a 25 de março
Local: Ponta Grossa-PR
Informações: FICMA

Timberland Investing Latin America Summit
Data: 29 a 31 de março
Local: São Paulo-SP
Informações: IQPC

Curso de Especialização em Gestão Florestal
Local: Bauru/SP
Periodo: inscrições até 19/03
Realização: Universidade Castelo Branco / Instituto Vidrih - IV
Informações: Vidrih

Curso de Especialização em Perícias e Avaliações Ambientais
Local: Bauru/SP
Periodo: inscrições até 19/03
Realização: Universidade Castelo Branco / Instituto Vidrih - IV
Informações: Vidrih

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Briquetes

O Briquete é uma fonte concentrada e comprimida de material energético, podendo este ser qualquer biomassa vegetal, ou finos de carvão misturado a algum tipo de adesivo. Os briquetes de biomassa dispensam qualquer tipo de adesivo, devido ao poder plástico da lignina que, como pressão e calor, se molda em nova forma. Briquetes de finos de carvão são feitos usando também adesivos, porque carvão é contituido de arranjos cristalinos de carbono e não possuem mais a lignina. Podem ser usados quaisquer tipos de adesivos, como os de origem animal, vegetal e também os minerais.


O briquete é uma lenha ecológica (reciclada) que é resultado do processo de secagem e prensagem de serragem ou pó dos mais diversos tipos de madeira substituindo com inúmeras vantagens a lenha convencional na sua totalidade, sem a necessidade de qualquer modificação no equipamento, (fornos, caldeiras, etc).
Com a compactação dos resíduos de biomassa é obtido um produto que apresenta fácil manipulação, baixa umidade, grande capacidade de armazenagem, alta densidade energética e, portanto viável economicamente para ser transportado em longas distâncias. Os briquetes possuem alto poder calorífico e regularidade térmica, gerando menos fumaça e maior eficiência durante a combustão.

Vantagens da utilização do briquete
Vendido em sacos de ráfia, garante uma maior higiene. Trata-se de um produto ecologicamente correto, com as seguintes vantagens em sua utilização:
• Menor custo direto e indireto;
• Reduz o impacto negativo sobre as florestas nativas para a retirada da lenha;
• Menor mão-de-obra no manuseio;
• Podem ser usados em caldeiras, lareiras, padarias, pizzarias, cerâmicas e outros;
• São produzidos em tamanhos padrões;
• São fornecidos em embalagens padronizadas, uma tonelada de briquete substitui de 6 à 8 m³ de lenha;
• Menor umidade: o briquete tem até 10%, a lenha possui até 50% de umidade;
• Poder calorífico de 2.5 vezes maior do que o da lenha comum apresentando regularidade térmica e maior temperatura da chama;
• Espaço de armazenagem reduzido, possibilitando assim a manutenção de estoques reguladores e de emergência;
• Devido à baixa umidade a temperatura se eleva rapidamente, produzindo menos fumaça, cinzas, e fuligem em relação à lenha;
• Não danifica a fornalha no manuseio de abastecimento;
• É liberado pelo IBAMA dispensando licença;
• Produto 100% reciclado;
• Produto disponível o ano inteiro;
• O Briquete é vendido por peso certo. Já a lenha é comercializada por m³, o que permite perdas devido aos espaços vazios em seu empilhamento;
• Menor índice de poluição pois é um combustível renovável;
Adaptado de: Mundo Sustentável

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Celulose e papel- Mercado Internacional

Dados de 02/02/2010:

CEPEA - ESALQ/USP

Notícias de Janeiro

- Consumo de carvão despencou em Minas: a demanda ainda está 30% abaixo da capacidade do setor. Além da redução das intenções de compra, os preços pagos pelo produto também foram afetados pela crise financeira mundial. Devido ao fraco desempenho do mercado, estima- se redução de até 50% da área utilizada, em relação ao ano passado. Fonte: AMS.

- Horto de Rio Claro sofre invasão: cerca de 100 integrantes, maioria dissidentes do MST, invadiram a Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade em Rio Claro-SP. Os sem-terra querem que 70% da área total, de 2.230 hectares, sejam destinados ao assentamento das famílias. A assessoria de imprensa do Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp) informou que não há qualquer tratativa entre o órgão estadual e o Incra sobre a possibilidade de instalação de assentamento na área do horto. O grupo responsável pela ocupação não é conhecido do Itesp. O órgão informou ainda que as providências para preservação da unidade de conservação de Rio Claro estão sendo adotadas pela Polícia Ambiental e pela Fundação Florestal. Fonte: Correio Popular.

- Mercado de carbono florestal pode parar sem uma nova lei climática dos EUA ou um tratado global que substitua o Protocolo de Kyoto. Embora a conferência climática da ONU, em Copenhague, não tenha definido um novo tratado de cumprimento obrigatório para a redução das emissões de gases do efeito estufa, os EUA prometeram 1 bilhão de dólares para promover o sistema de Redução de Emissões pelo Desmatamento e Degradação, que também tem entre seus contribuintes Austrália, França, Japão, Noruega e Grã-Bretanha. O projeto de lei dos EUA para a redução de emissões também está parado no Congresso, e agentes do mercado consideram sua aprovação neste ano como vital para os investimentos. Fonte: Estadão – SP.

- Fibria planeja expansão: em entrevista ao jornal Valor Econômico, o presidente da Fibria, Carlos Aguiar, disse que 2010 será o ano de “consolidação do rumo” da nova empresa.
Passados 100 dias desde a sua constituição, a Fibria já tem fôlego para planejar expansão. No entanto,o cronograma dos projetos de ampliação só será definido em 2011. Operacionalmente, os planos passam pelo pedido de licença para o plantio de novas florestas em Mato Grosso do Sul e Bahia, com vistas a dois projetos de ampliação, um da fábrica de Três Lagoas e outro da Veracel, joint venture com a sueco-finlandesa Stora Enso.

- Stora Enso aguarda licença para plantio até o fim de 2010 para a nova linha de produção da Veracel, fábrica de celulose em Eunápolis, da qual é sócia. O projeto, previsto para uma linha de produção de 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano, exigirá mais 80 mil hectares de plantio de eucaliptos no Sul da Bahia. A fábrica deverá operar por volta de 2015. Fonte: Celulose Online.

- Desconcentração de terras: os três últimos censos agropecuários do Brasil apresentaram os seguintes índices GINI, que medem a concentração de terras (quanto mais próximo de 1, maior a concentração): 1985 = 0,857; 1996 = 0,856 e 2006 = 0,854. Entre 1985 e 2006 ocorreram processos de concentração devido à aquisição de terras para grandes plantações voltadas para o mercado externo, que exigem grande escala o que não é exclusividade do Brasil, nem do setor agropecuário ou florestal. De outro lado, houve, no mesmo período, um fator de desconcentração, com a destinação de 51,2 milhões de ha para reforma agrária. Também houve, de 1989 a 2006, desconcentração de terras com redução de quase 13 milhões de ha no total da área dos estabelecimentos maiores que 1000 ha, a repartição de 1,5 milhão de estabelecimentos por sucessões hereditárias e a criação de novas terras indígenas e novas áreas de conservação no total de 81 milhões ha. O tamanho médio das propriedades rurais no Brasil caiu 12,4%; de 72,8 ha (1996) para 63,8 ha (2006). Em 2002, nos EUA, a área média era de 178,5 ha e, em 2008, na Argentina era de 468,9 ha. Fonte: Revista Gleba / CNA

- Eucatex recebe ISO 9001: A Eucatex, uma das maiores fornecedoras de painéis e chapas de fibras de madeira para a indústria moveleira, acaba de conquistar a recertificação ISO 9001 para a unidade instalada em Salto (SP) e os escritórios comerciais de São Paulo, Bento Gonçalves e Belo Horizonte. Fonte: Celulose Online.

- Google cria sistema global de monitoramento de desmatamento: A tecnologia deverá contribuir com redução dos desmatamentos e, consequentemente, com a diminuição das emissões de gases causadores do efeito estufa. Segundo informações da Google, somente as emissões geradas pela destruição de florestas tropicais se igualam às emissões de toda União Européia e são maiores que os níveis emitidos por todos os carros, caminhões, aviões, navios e trens de todo o mundo. A tecnologia também tem potencial para ser uma forte aliada do REDD (Redução das Emissões do Desmatamento e Degradação Florestal em Países em Desenvolvimento) – projeto das Nações Unidas que pretende oferecer incentivos financeiros aos países em desenvolvimento para que eles protejam suas florestas. “Implantar um sistema de REDD global exigirá que cada nação tenha a capacidade de monitorar e informar com precisão o estado das suas florestas ao longo do tempo e de uma forma que isso seja verificável de forma independente. No entanto, muitas dessas nações não dispõem de recursos tecnológicos para fazer isso, por isso estamos trabalhando com cientistas, governos e organizações sem fins lucrativos para alterar esse quadro”, informam. O programa utiliza a tecnologia do Google Earth aprimorada por um software desenvolvido pelos cientistas Greg Asner e Carlos Souza que cria mapas de cobertura florestal e de desmatamento a partir das imagens de satélite. Qualquer pessoa, utilizando qualquer computador, poderá acessar em segundos a informações sobre os desmatamentos ocorridos nos últimos 30 dias.A tecnologia ainda está em fase de estudo e foi disponibilizada apenas para um pequeno grupo que irá testá-la por mais algum tempo. Mas os ansiosos podem ficar despreocupados - a empresa afirma que o serviço está disponível para o público ainda em 2010. Fonte: Embrapa Florestas.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Desmatamento - reflexão

"O desmatamento continua sendo uma das principais preocupações de nossa época. De 2000 a 2006 foram desmatados 13 milhões de hectares por ano no mundo todo. As plantações florestais e a expansão natural das florestas contribuíram para reduzir a perda anual para 7,3 milhões de hectares no período, uma taxa ainda inaceitável.
O mundo tem 3,95 bilhões de hectares de florestas e a produção mundial de madeira é de 3,5 bilhões de m³ / ano, dos quais 47% para fins industriais. Parcela significativa dessa produção é atendida por florestas plantadas, cuja participação é crescente, da mesma forma que no comércio mundial de produtos florestais. Nesse cenário, as florestas plantadas estão assumindo, cada vez mais, funções não apenas de produção, mas também de provisão de serviços ambientais e sociais." Fonte:SBS

Curso de pós graduação a distância - UFPR

A Universidade Federal do Paraná - UFPR está promovendo o curso de pós-graduação a distância em “Gestão Ambiental” com início em 15 de março de 2010.
Conteúdo Programático: Cadeias Produtivas do Negócio Florestal; Administração Estratégica da Produção; Formação de Povoamentos Florestais; Manejo e Colheita Florestal; Legislação e Política Florestal; Administração Estratégica do Negócio Florestal; Produtos Florestais Não Madeiráveis; Sistema de Informações Geográficas; Qualidade Total; Modelos Matemáticos; Projetos Florestais; Empreendedorismo e Liderança.
Para se inscrever e obter mais informações acesse PECCA.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Curso de Engenharia Florestal - UFRPE

O curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) tem como objetivo formar profissionais habilitados a proteger o meio ambiente, planejar, organizar e dirigir o uso dos recursos florestais em benefício da sociedade, sem deixar de conservar o equilíbrio dos ecossistemas.
Os alunos utilizam laboratórios de Silvicultura, Entomologia Florestal, Patologia Florestal, Viveiro Florestal e Computação, localizados no Campus de Dois Irmãos, para estudos, ensaios de rotina e diversas pesquisas.
No Nordeste, o setor florestal em expansão caracteriza-se pela atividade extrativa, com pouca tradição industrial, requerendo ênfase na prestação de serviços e indústrias, com atividades de silvicultura, manejo florestal e ambiental.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Reflexão - sistemas silviculturais

"Existem vários sistemas silviculturais que podem ser utilizados de acordo com os diferentes produtos da floresta. O sistema silvicultural adotado determina a distribuição das idades das árvores, ou seja, a estrutura do povoamento.
Segundo Matthews (1996) os sistemas silviculturais representam o processo de condução das florestas, exploração e regeneração, dentro dos quais pode se estabelecer diferentes regimes de manejo, de acordo com cada tipo de produto que se quer obter: alto fuste e talhadia, nos quais se aplicam sistemas de exploração caracterizados por corte raso e desbastes, onde se pode utilizar de trato cultural caracterizado como desrama.
No manejo do alto fuste são necessários apenas tratos culturais à formação da floresta (preparo do solo, plantio, irrigação, adubação, controle de pragas, doenças e da mato-competição) e obtém-se normalmente somente um produto com o corte raso da floresta. Entretanto, para formação de florestas visando diversos produtos, faz-se necessário o uso de outras técnicas que permitirão a obtenção de madeira com maior valor agregado. Esse maior valor é obtido com melhorias da qualidade da madeira que depende de três fatores: forma da árvore, dimensões e características físicas. Isto é, estes efeitos podem ser resumidos na obtenção de toras com maior diâmetro e livre de nós, em que é necessário o manejo adequado da floresta através das práticas de desrama e desbaste."
Mais informações: IPEF

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Preço da madeira - Dezembro 2009

Atualizações com relação ao preço da madeira no Estado de São Paulo poderão ser obtidas nesse novo marcador: MERCADO FLORESTAL.
Hoje, colocamos a disposição o informativo CEPEA referente à dezembro de 2009.
Assim que encontrar fontes confiáveis de preço em outros estados, estarei postando.

Saudações floresteiras!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Estudo avalia taxas de respiração de eucalipto clonal no Brasil

A respiração do lenho de um clone de Eucalyptus grandis x urophylla do Brasil foi significativamente menor do que medições efetuadas em E. saligna seminal do Havaí. Isto talvez possa explicar parte da superioridade de produtividade das plantações brasileiras, uma vez que a respiração “consome” parte da fotossíntese efetuada pelas florestas. Essa foi a conclusão do artigo científico “Wood CO2 efflux and foliar respiration for Eucalyptus in Hawaii and Brazil”,que trata da respiração de Eucalyptus e sua importância para a produtividade florestal.
O IPEF apoiou a realização do estudo de autoria de Mike Ryan, da Colorado State University e do USDA Forest Service (EUA), e contou com a colaboração dos pesquisadores Molly A. Cavaleri, da Michigan Technological University (EUA), Auro C. Almeida, do CSIRO Sustainable Ecosystems (Austrália), Ricardo Penchel da Fibria (Brasil), Randy S. Senock, da California State University (EUA) e de José Luiz Stape, da North Carolina State University (EUA) e coordenador do programa cooperativo Brasil Eucalyptus Produtividade Potencial (BEPP). O projeto teve tambem apoio da . National Science Foundation e da Fibria.
De acordo com o artigo, as taxas de respiração do tronco do clone da Fibria, são de 8 a 10 vezes menores do que as plantações E. saligna do Havaí, o que podeser devido à diferenças fisiológicas ou a artefatos da porosidade da casca: “Assim é necessário mais avaliações de clones do Brasil para uma conclusão definitiva”, explicou José Luiz Stape . Quanto à respiração foliar noturna dessas espécies, o trabalho mostrou semelhanças entre os clones brasileiros e as espécies do Havaí, quando se considera as taxas de nitrogênio foliar. Esta constatação facilita as estimativas em torno da respiração foliar ocorrida na copa do eucalipto. A respiração foliar é um dos componentes mais importantes do ciclo de carbono nos ecossistemas florestais.
As análises dos clones brasileiros foram feitas por meio do BEPP que é um dos programas cooperativos do IPEF e estuda os fatores silviculturais e ambientais que determinam o crescimento das plantações de Eucalyptus e seu potencial produtivo. Mike Ryan, que participa das pesquisas, considera que os experimentos do programa têm ultrapassado os objetivos originais. “Aplicar o mesmo experimento em vários locais foi uma experiência muito valiosa, pois isso garantiu que tenhamos fonte de dados que poderão ser usados por muitos anos”, comenta. O americano também participa das pesquisas do PPPIB e EUCFLUX e destacou a importância dessa troca de experiência com os brasileiros: “A minha relação com os pesquisadores do IPEF é excelente, eles têm linhas de pesquisa muitointeressantes e creio que minhas idéias podem contribuir. O intercâmbio científico que envolve esse tipo de trabalho é enriquecedor”, afirmou. Ryan também sugeriu algumas ações para aprimorar o projeto BEPP e PPPIB: “Seria importante contar com um engenheiro que trabalhasse integralmente na coordenação dos estudos, na quantificação e no arquivamento dos dados.”, destacou Ryan.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Terceirização

"A terceirização da implantação, da manutenção e da colheita florestal ganhou importância nos últimos anos. De um lado, as empresas tomadoras desses serviços deixam de imobilizar capital em máquinas e equipamentos e passam a focar na gestão do negócio florestal. De outro lado, as prestadoras de serviços assumem os processos operacionais com foco na gestão da produção e do abastecimento. Neste modelo não cabe, simplesmente, transferir responsabilidades e reduzir custos. Além de agilidade e especialização requeridas para os procedimentos operacionais, os terceiros necessitam assegurar qualidade e melhorias contínuas. Isto é possível na medida em que haja capacitação desses novos profissionais mediante efetiva parceria com os tomadores de serviços. O patrimônio florestal, os recursos humanos e a tecnologia desenvolvida exigem que os preceitos de responsabilidade ambiental e social sejam incorporados e compartilhados para possibilitar a sustentabilidade da parceria."
Fonte: Banco de dados SBS.

Besouro amarelo - Costalimaita

Os besouros desfolhadores constituem um grupo de insetos muito importante para a silvicultura brasileira. Dentro deste grupo, a principal espécie que apresenta importância para o setor florestal brasileiro é Costalimaita ferruginea.

Conhecidos por “vaquinha” e “besouro-amarelo-dos-eucaliptos, estes insetos ocorrem nos Estados de Rio Grande do Norte, Pará, Maranhão, Bahia, Goiás, São Paulo e Paraná. Em Minas Gerais, são freqüentes em regiões de cerrados, danificando plantios jovens, devido à migração dos adultos das plantas nativas.
As larvas desenvolvem-se no solo e os adultos são besouros de coloração parda-amarelada-brilhante, pequenos, com medida em torno de 5-6 mm de comprimento. Os adultos alimentam-se das folhas, principalmente das plantas da bordadura que estão próximas às áreas de canaviais, em razão das larvas se desenvolverem em raízes de gramíneas.
Os danos ocorrem principalmente na época chuvosa, sendo o E. urophylla mais suscetível ao ataque.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Eventos-Fevereiro

Bom dia!

Não encontrei eventos para Fevereiro de 2010. Quem souber de algum e quiser divulgá-lo, avise-me!

Abraços floresteiros!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Notícias de Dezembro

- Celulose contribui com R$40 milhões no PIB do MS: O Estado de Mato Grosso do Sul deve fechar o ano com um crescimento de 10,11% no PIB Industrial, com destaque para o segmento de papel e celulose, que contribuiu com R$40 milhões no PIB Industrial de 2009. Fonte: Capitalnews.

- Portucel ganha terreno para construir fábrica: Moçambique saiu à frente dos rivais Uruguai, Brasil e Angola na luta pela captação do investimento do grupo Portucel: o conselho de ministros do País aprovou na semana passada uma autorização provisória para que o grupo liderado por Pedro Queiroz Pereira explore um terreno de 173 mil hectares. A expectativa é que a nova fábrica tenha uma capacidade anual de produção de cerca de um milhão de toneladas de celulose. Fonte: Celulose Online


- Fibria mantém projeto e investe no RS: O presidente da Fibria, Carlos Aguiar, assegurou que a companhia manterá o projeto Losango, que prevê a instalação de uma unidade de produção de celulose na sua base florestal gaúcha em 2010.
A Fibria possui no Rio Grande do Sul em torno de 60 mil hectares plantados e deve acrescentar de 8 mil a 10 mil hectares no próximo ano. Para abastecer uma futura planta de celulose serão necessários em torno de 125 mil hectares e deverá ser instalada no município de Rio Grande ou em Arroio Grande. Fonte:Jornal do Comércio.

- IP e Fibria mudam o prazo da 2ª Máquina em Três Lagoas: Quando a IP e a Fibria realizaram a operação de troca de ativos em setembro de 2006, foi firmada uma parceria de 90 anos na qual a IP teve garantido o fornecimento de celulose e outras utilidades para a produção de até 250 mil toneladas de papel/ano em sua unidade industrial em Três Lagoas.
Foi garantida também à IP, a opção para construir uma segunda máquina de papel no mesmo site de Três Lagoas. Caso a IP decida exercer essa Opção, ela terá garantido o fornecimento adicional de celulose e outras utilidades necessárias para a produção adicional de até 250.000 tons/ano de papel. A alteração do prazo refere-se somente ao prazo para exercício da opção, mantendo as mesmas condições comerciais para o fornecimento de celulose e demais utilidades,atualmente existentes para a primeira máquina de papel. Fonte: Celulose Online.

- Grupo chileno retoma plantio de árvores no Sul: A CMPC - Celulose Riograndense deverá retomar o plantio de árvores no Rio Grande do Sul, atualmente com cerca de 130 mil hectares plantados, ainda no primeiro trimestre de 2010. O processo foi interrompido pela Aracruz no final do ano passado, depois de perdas decorrentes de apostas erradas feitas com o câmbio. Fonte:Canal Rural.

- Bahia Pulp supera crise e já opera a 100%: Após ter seu plano de expansão atropelado pela crise financeira, a Bahia Pulp, pretende colher no próximo ano os frutos dos investimentos que praticamente quadruplicaram, desde meados de 2008, o tamanho da fábrica instalada no Complexo Industrial de Camaçari (BA). Para 2010, a meta da companhia é operar 12 meses com 100% da capacidade instalada, de 500 mil toneladas anuais de celulose solúvel e celulose química. Fonte: Valor.

- Suzano vende área para fundo estrangeiro: A Suzano Papel e Celulose acertou a venda de cerca de 50 mil hectares de terras em Minas Gerais, incluindo 13 mil hectares de plantio de eucalipto, para dois fundos estrangeiros. Os contratos, que ainda estão sujeitos a ajustes e auditoria, foram assinados com a Mata Mineira Investimentos Florestais, veículo de investimento do fundo inglês Phaunos FourWinds, e com a Fazenda Turmalina Holdings, LLC, vinculado ao americano RMK Fund, acompanhando uma prática que se tornou comum entre as fabricantes de celulose no Hemisfério Norte, de transferir para terceiros a gestão de seus ativos florestais. Fonte: Valor.

- Plantio noturno é alternativa no semi-árido nordestino: A implantação das operações no Maranhão e Piauí tem exigido da Suzano Papel e Celulose planejamento, metas claras e muita criatividade para contornar os imprevistos que esta nova realidade apresenta a cada dia. Um exemplo são as atividades de plantio noturno.
O período de chuvas na região vai de dezembro a julho e é a melhor época para o plantio. A partir daí, o tempo é seco e muito quente, com temperaturas que variam de 35 graus a 45 graus à sombra, o que dificulta tanto as condições de trabalho quanto a sobrevivência das mudas. No entanto, como os licenciamentos para o plantio só saíram em fevereiro, a Suzano perdeu dois meses de chuva, precisou treinar e desenvolver as equipes de prestadores de serviços e os três viveiros de mudas de terceiros não conseguiram produzir o volume de mudas necessário a tempo. Fonte: IPEF Notícias

- Klabin espera crescer cerca de 5% em 2010: A Klabin avalia que no ano de 2009 a companhia conseguiu grandes contas globais, abriu escritórios nos EUA, Europa e Ásia, tudo isso para vencer crise e arquitetar o crescimento futuro.De acordo com a alta diretoria da empresa, o crescimento da Klabin é inevitável e a empresa está preparada para acompanhar a economia brasileira e a dos seus clientes. Outra novidade anunciada é que a empresa tem planos de abrir uma fábrica de celulose no Paraná, com expectativa com produção mundial de 1,5 milhão de toneladas de fibras. Fonte: Celulose Online.