quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Mais herbicidas usados em reflorestamento

Complementando o post Herbicidas usados em reflorestamento, podemos acrescentar à lista:


  • Solara 500 (FMC): pré emergente a base de sulfentrazone; e

  • Touchdown (Syngenta): pós emergente a base de glifosato

Ambos sem restrição junto ao FSC.


Saudações floresteiras!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Herbicidas pré emergentes

Complementando o post "Manejo de Plantas Daninhas na cultura do eucalipto-7", os herbicidas pré emergentes são aplicados no solo antes da germinação das sementes das plantas daninhas ou da emergência de suas plântulas. São denominados também de hebicidas residuais porque deixam no solo um resíduo ativo que continuará por algum tempo matando as plantas que por ventura entrarem em germinação.
Os principais herbicidas com essa função e registrados para culturas florestais (Pinus e eucalipto) são: imazapyr, isoxaflutole e sulfentrazone.

Saudações floresteiras!

domingo, 27 de novembro de 2011

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Paricá no Globo Rural

Domingo no Globo Rural passou uma matéria muito interessante a respeito do Paricá, espécie já comentada por aqui. Vale a pena conferir a reportagem.

Saudações floresteiras!

sábado, 29 de outubro de 2011

Nutrição de mudas de eucalipto

Estudos visando quantificar a concentração e acúmulo de nutrientes nos tecidos vegetais das mudas em diferentes idades são importantes para determinar a dose e a relação adequada dos nutrientes a ser aplicadas nas adubações de cobertura, nos diferentes estádios de desenvolvimentos da mudas. Atualmente, a falta dessas informações faz com que a maior parte dos viveiros florestais padronizem a aplicação de fertilizantes, independente da fase de crescimentos da muda.
Os objetivos desse trabalho foram: analisar o crescimento das mudas expresso pela produção de matéria seca, determinar as concentrações e as quantidades acumuladas de nutrientes no diferentes órgãos da planta em função da idade.
O experimento foi conduzido em viveiro comercial utilizando-se sementes de E. grandis e o substrato foi o produto comercial "Plantmax Florestal" que é constituído de casca de Pinus decomposta, casa de arroz carbonizada, vermiculita e perlita. As adubações foram realizadas aos 30, 40 e 50 dias após semeadura através de rega manual com 1 litro de solução por bandeja. Os parâmetros analisados foram: peso seco de folhas, raízes e caule; concentração e acúmulo dos nutrientes nas diferentes partes da muda.
Os resultados sugerem que, nas condições em que o trabalho foi desenvolvido, a adubação entre 30 e 70 dias deva favorecer o fornecimento de nitrogênio se comparado ao potássio e o contrário deverá acontecer na fase de rustificação. Isso se justifica pela importância no nitrogênio no aumento de área foliar e maior crescimento vegetativo na fase inicial e o aumento da dose de potássio é justificado por fazer com que as mudas se tornem, fisiologicamente, mais capazes de regular suas perdas de umidade além de facilitar o engrossamento do caule. Já o fornecimento de cálcio é essencial na fase de rustificação pois ele está diretamente ligado a síntese da parede celular na fase secundária do desenvolvimento e no processo de lignificação, suprindo assim a necessidade de maior lignificação do caule.

Adaptado de: Silveira, R.L.V.A., Luca, E.F., Silveira, L.V.A., Luz, H.F. 2003 . Matéria Seca, concentração e acúmulo de nutrientes em mudas de Eucalyptus grandis em função da idade. Scientia Forestalis, n64, p 136-149, dez 2003.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Engenharia Florestal - UFSM

O Curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Santa Maria (RS) tem duração 10 semestres e as aulas são ministradas no período diurno sendo o ingresso através de vestibular.
Segundo o Site da instituição, as áreas de atuação do engenheiro florestal por ela formado planeja, executa e revisa planos de manejo florestal e de implantação florestal e recuperação de áreas degradadas; administra, opera e mantém sistemas de produção florestal em florestas naturais e plantadas; orienta o desenvolvimento de políticas públicas sobre a conservação e uso de ecossistemas florestais; coordena o planejamento e linhas de atuação de entidades de defesa do meio ambiente; coopera na elaboração e execução de projetos de desenvolvimento rural sustentável; coordena sistemas de monitoramento ambiental e planejamento e execução de projetos de extensão rural; coordena e executa programas de educação ambiental e projetos ambientais; planeja, mapeia, coordena e executa projetos temáticos em geral, classificação, espacialização e quantificação de recursos naturais renováveis; coordena o planejamento e execução de projetos de abastecimento de indústrias e controle de qualidade de matéria-prima florestal.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Eventos de Novembro

IUFRO 2011 Eucalyptus
Data: 14 a 18 de agosto
Local: Porto Seguro - BA
Informações: IUFRO

IV Simpósio de Restauração Ecológica
Data: 16 a 18 de novembro
Local: Instituto de Botânica de São Paulo
Informações: INFO

Encontro Latinoamericano de Base Florestal e Biomassa
Data: 17 a 19 de novembro
Local: Lages-SC
Informações: Florestal&Biomassa

1º Dia de Campo Acacia Mangium
Data: 19 de novembro
Local: Goiás
Informações: Plante Roots

Curso de Aperfeiçoamento Técnico para Gestores Operacionais Florestais
Data: 21 a 23 de novembro
Local: Curitiba - PR
Informações: Email

Treinamento em Inventário e Mensuração Florestal
Data: 22 a 24 de novembro de 2011
Local: Viçosa - MG
Informações: SIF

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Danos causados por cupins


Sintoma encontrado no campo


Anelamento de coleto e posterior tombamento da muda

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Guanandi

O guanandi, cujo nome científico é Calophyllum brasiliense ocorre em todo o território nacional e seu nome varia conforme a região do Brasil. Considerada sempre uma madeira de lei, resistente, de cor bonita, de grande aceitação e muito valorizada, agora surge como opção para reflorestamento.
Uma sugestão de manejo pode conduzir o plantio da seguinte maneira: em um hectare de terra, o plantio é de 1.500 mudas. Em seis anos, há o primeiro raleamento: retiram-se 500 plantas, que são aproveitadas como lenha. Em 10 anos, há o segundo raleamento, e retiram-se mais 500 árvores, mas o aproveitamento agora é como madeira fina. Permanecem então as 500 melhores árvores do talhão, as quais, em 18 a 20 anos, deverão produzir 400 metros cúbicos de madeira. Apesar da origem no brejo a planta cresce melhor no seco que no terreno encharcado e a desrama é o manejo certo para a árvore subir reta.
Em Botucatu onde fica a seção de engenharia florestal da Unesp. Vera Lex trabalha há 20 anos com madeiras de lei, e o guanandi é seu velho conhecido. “Acho que o guanandi tem muito potencial, assim como outras espécies nativas para plantio comercial, inclusive potencial de gerar muita renda, mas sou bastante cuidadosa no que se refere ao prazo, que seria o corte final”, afirma a engenheira.
“Acredito que não se consegue ter uma madeira de qualidade com menos de 30 anos. Também sou cética em relação à estimativa de crescimento, porque não há ainda pesquisas suficientes em larga escala de áreas plantações no Brasil para dar um indicativo seguro de quanto essa espécie cresce”, completa Vera.

Adaptado de: Painel Florestal

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Curso de Engenharia Florestal - UFSCar

Situado no Campus Sorocaba, a formação do Engenheiro Florestal da UFSCAR (Universidade Federal de São Carlos) envolve na área de ciências básicas os conhecimentos sobre mecânica, genética, bioquímica entre outros que permitem ao futuro profissional desenvolver tecnologias e produtos aplicados ao meio ambiente e à sua conservação. Para isto, contribuem também os conhecimentos advindos das ciências biológicas com a consolidação das bases necessárias para manejar, conservar e prevenir problemas ambientais, propondo soluções sustentáveis econômica, ecológica e socialmente ajustadas. Das ciências econômicas vêm sua habilitação para a gestão dos recursos naturais de modo a promover o seu uso sustentável e suas relações políticas. Da área profissionalizante são desenvolvidas habilidades e competências para a produção sustentável, geração de novos produtos, monitoramento, manejo dos recursos hídricos e florestais, bem como sua conservação. Completa sua formação a área de ciências sociais que levam-no a entender os processos envolvidos no uso dos recursos naturais, mas também incluir o homem como parte do sistema de produção.
Todo este conjunto de habilidades, competências se reúnem para dar ao Engenheiro Florestal da UFSCar a aptidão para atuar e empreender em diferentes campos de atuação na área ambiental.
Ênfase em conservação, produção sustentável e sociedade atende às demandas atuais em relação ao uso sustentável e proteção dos recursos naturais, são oferecidas 40 vagas, as aulas são ministradas em período integral e o curso tem duração de 10 semestres.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Pau de Balsa, uma nova aposta

O pau de balsa é uma espécie arbórea que atinge de 18 a 24 m de altura e diâmetro à altura do peito (DAP) até 50 cm, com um tronco de 8 a 10 m livre de ramos e sua madeira, de baixa densidade mas de grande resistência às tensões, é ideal para construção naval (revestimentos de iates e etc.), aérea e civil (isolante térmico e acústico) . Ainda é utilizada na construção de maquetes, caixas leves,artesanato, pranchas de windsurfe, aeromodelismo e pode substituir a cortiça, em seu diversos usos. É igualmente apropriada para a fabricação de papel e celulose e laminados; suas fibras são longas e produzem um tipo de celulose de alta qualidade com um grau de rendimento entre 45 e 50%, que quando crua é muito fácil de branquear.
No Brasil, ocorre na Amazônia ocidental, no Amazonas, Acre e Pará, onde acompanha a mata de galeria ou cresce em clareiras, associada à vegetação secundária, e também em bosques pluviais. No estado de Mato Grosso, a área plantada vem sendo ampliada com experiências bem sucedidas.
O crescimento ideal da espécie só ocorre em solos profundos, férteis, úmidos, com boa drenagem, e bem aerados.
Adaptado de: Painel Florestal

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Empresa de celulose pode se instalar em Inocência - MS

A região do Bolsão de Mato Grosso do Sul, da qual Três Lagoas faz parte, poderá mesmo receber a terceira indústria do setor de celulose.
No período de 26 a 29 de setembro, o governador André Puccinelli (PMDB) viajará para o Chile, onde participará de reunião com a Câmara de Comércio Brasil - Chile para apresentar ao país as empresas e os atrativos de Mato Grosso do Sul.
A empresa chilena Arauco estuda a possibilidade de construir uma fábrica na Região do Bolsão. Segundo o líder do governo na Assembleia, ela seria construída no município de Inocência.

Adaptado de: Painel Florestal

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Viveiro: substrato e irrigação

O regime hídrico nas plantas é um aspecto de suma importância, pois sabe-se que a falta de água pode levar ao estresse hídrico e diminuir a absorção de nutrientes pelas plantas e o excesso pode favorecer a lixiviação dos nutrientes e ainda proporcionar microclima favorável ao desenvolvimento de doenças.
Para cada viveiro pode ser empregado um sistema de irrigação, que deve ser o resultado do ajuste entre as condições existentes e os diversos sistemas de irrigação disponíveis. Nos viveiros florestais, de modo geral, os métodos de aspersão e de microaspersão ainda são predominantes, já que se adaptam à maior parte das espécies e a todas as condições topográficas.
Outro aspecto que deve ser avaliado no sistema de produção de mudas é o tipo de substrato utilizado na produção de mudas que é de fundamental importância na determinação da freqüência de irrigação e do volume de água a ser aplicado.
Para substratos com menor capacidade de retenção de água (casca de arroz carbonizada, areia, moinha de carvão, etc.), a irrigação deve ser mais freqüente do que naqueles com maior capacidade de retenção (terra do subsolo, composto orgânico, húmus, fibra de coco, etc).
A maior eficiência do uso da água ocorre quando a mesma é aplicada pela manhã, evitando que o substrato apresente umidade excessiva durante o período noturno, reduzindo os riscos de doenças nas mudas.

Adaptado de: Pereira, D. S. "Caracterização do processo de produção de mudas em dois viveiros florestais: Marcel van Leeuwen-Holanda, VCP-Capão Bonito, Brasil. Disponível em: GFMO

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Pöyry fecha contrato com Suzano

A Pöyry, empresa atuante nas áreas de consultoria e engenharia para a indústria de celulose e papel, venceu a concorrência e fechou contrato para desenvolver e gerenciar o projeto de interligação dos diferentes equipamentos e componentes BOP (Balance of Plant) para a nova unidade que a Suzano Papel e Celulose está construindo em Imperatriz, no Maranhão.
O novo contrato com a Suzano prevê a interligação das chamadas "ilhas" que constituirão a fábrica maranhense, cuja capacidade instalada será de 1,5 milhão de toneladas anuais de celulose. Projetos desse porte são compostos por cerca de 15 a 17 ilhas, entregues por diferentes fornecedores, e o trabalho de conexão é bastante complexo.
A nova fábrica da Suzano vai entrar em operação em novembro de 2013 e terá investimento total de US$ 2,8 bilhões. Além dessa unidade, a companhia anunciou a construção de outra unidade, no Piauí, com início de operação previsto para 2016.

Adaptado de: CeluloseOnline

Preços da Madeira- Julho de 2011

Preços válidos para o Estado de São Paulo.

Informativo CEPEA/ESALQ-USP.

Mudas sadias

Um pouco mais a respeito da produção de mudas...


Embora as condições favoráveis para uma doença podem não ser as mesmas para outra, como ocorre comumente com o fator temperatura, algumas generalizações podem ser feitas. Umidade alta do solo ou alta umidade relativa do ar em geral favorece as doenças fúngicas. Portanto, a escolha de local, o uso de solo com boa drenagem, o controle de irrigação e da densidade das mudas, são medidas de sanidade essenciais para aprodução de mudas sadias. Altos teores de nitrogênio no solo em geral também favorecem as doenças fúngicas, notadamente o “damping-off”, por tornarem os tecidos das plantas mais tenros e suculentos e conseqüentemente mais susceptíveis à invasão pelo patógeno.

Adaptado de: Pereira, D. S. "Caracterização do processo de produção de mudas em dois viveiros florestais: Marcel van Leeuwen-Holanda, VCP-Capão Bonito, Brasil. Disponível em: GFMO

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Eventos de Agosto

I Seminário Oportunidades Florestais
Data: 08 de agosto
Local: Rondonópolis-MT
Informações: eventos

VII Simpósio Capixaba de Seringueira
Data: 11 e 12 de Agosto
Local: Serra - ES
Informações: CEDAGRO

V Simpósio “Técnicas de Plantio e Manejo de Eucalyptus para Usos Múltiplos”
Data: 11 à 12 de agosto
Local: Piracicaba – SP.
Informações: FEALQ

Seminário “Certificação Florestal no Brasil”
Data: 18 de agosto
Local: Piracicaba-SP
Informações: IPEF

Workshop sobre Mogno Africano
Data: 19 à 20 de agosto
Local: Goiânia-GO
Informações: eventos

Curso de Produção de Mudas no Paraná
Data: 20 de agosto
Local: Apucarana – PR
Informações: IBFlorestas

36º Fórum Anave 2011
Data: 02 de agosto
Local: São Paulo-SP
Informações: Anave

6º Congresso Internacional de Bioenergia
Data: 16 à 19 de agosto
Local: Curitiba, PR
Informações: Bioenergia

quarta-feira, 29 de junho de 2011

News - Suzano e Fibria

Suzano busca sócio em energias renováveis: A Suzano Papel e Celulose busca um sócio para o seu novo negócio em energias renováveis. A companhia quer encontrar um investidor para desenvolver em parceria projetos de produção de pellets de madeira (resíduo florestal em forma granulada), no Nordeste.
“Vamos ter um investidor em equity, com participação importante. A energia renovável é um negócio já separado na organização. Portanto é mais fácil para trazer um sócio. E é o que vai ser feito”, conta o diretor presidente da Suzano Papel e Celulose, Antônio Maciel Neto.
Criada no ano passado, a Suzano Energia Renovável pretende investir cerca de R$ 800 milhões na construção de três unidades de produção de pellets de madeira, com capacidade total de 1 milhão de t/ano. As plantas deverão iniciar a operação entre 2013 e 2014. Fonte: Painel Florestal

Fibria apresenta projeto de expansão em Três Lagoas : A expansão da unidade de Três Lagoas da Fibria consiste na implementação de uma segunda linha, que elevará a capacidade de produção da fábrica de 1,3 milhão de toneladas de celulose por ano para 3,05 milhões de toneladas anuais. O investimento será de R$ 3,6 bilhões. Cerca de 3 mil trabalhadores devem atuar durante a obra, que tem previsão para o segundo semestre de 2012. Para o período de pico das obras estão previstos 7 mil trabalhadores.
Durante a audiência pública, a Poyry demonstrou que Três Lagoas está apta a receber um empreendimento deste porte, e os cuidados da Fibria em aplicar os conceitos mais modernos de sustentabilidade em sua execução. “A exemplo do que foi feito quando montamos a primeira fábrica, para construir a segunda linha também estamos nos valendo da melhor tecnologia existente no mercado”, destacou Umberto Cinque, gerente geral de meio ambiente e industrial da empresa. Fonte: CeluloseOnline

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Lagartas desfolhadoras

Causando desfolhamento da planta, as lagartas desfolhadoras podem até, em caso de ataques sucessivos, paralisar o seu crescimento. Dentre várias espécies de lagartas desfolhadoras que atacam os povoamentos de eucalipto, a Thyrinteina arnobia é a principal praga.








Os Estados que já apresentaram ataque por estas pragas foram: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Goiás, Distrito Federal, Amazonas e Pernambuco.

As lagartas apresentam seis estádios com duração média de 26,8 dias, chegando a medir 50 mm de comprimento no final desta fase e o seu controle pode serfeito utilizando-se de inimigos naturais.





Adaptado de: POTAFOS, Informações Agronômicas, mar/2001 e Silvicontrol

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Biomassa para energia

O diretor Florestal da Divisão América Latina da Stora Enso Brasil, João Fernando Borges, ministrou a palestra "Indústria Florestal e Bioenergia", realizada durante o XVI Seminário de Sistemas de Colheita de Madeira e Transporte Florestal, ocorrido na mesma semana do Expoforest e discorreu sobre a importância da biomassa de madeira como fonte de energia.
"A biomassa de madeira vem ganhando importância como uma fonte de energia renovável. Por mais que também implique em combustão de carbono e emissões de gases, representa sequestro de CO2. E sua utilização está na base dos processos de produção da indústria florestal, ou seja, colheita e logística utilizadas na indústria de produtos de madeira, de celulose e papel ou energia", comenta. Borges diz que, no Brasil, muitas fábricas de celulose já não dependem 100% da energia da rede e até vendem o excedente.
O diretor falou ainda sobre a permanente evolução dos métodos de produção. "A gaseificação da madeira é um processo antigo, de antes da Segunda Guerra Mundial. Foi sendo aperfeiçoado para se tornar mais limpo, ambientalmente adequado e viável economicamente em larga escala".
Adapatado de: Painel Florestal

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Viveiro - propagação clonal

Atualmente o uso de propagação clonal é praticado pela maioria das empresas, pois essa técnica proporciona em fase inicial uma maior alocação de matéria seca para o lenho e a principio o maior grau de juvenilidade do material apresenta maior potencial de crescimento vegetativo. (SANTOS, XAVIER,OLIVEIRA e REIS 2005).
Segundo HIGASHI, SILVEIRA e GONÇALVES 2000, a propagação vegetativa, pelo processo convencional de estaquia ou pela técnica da micropropagação, facilita a multiplicação de genótipos desejados. O processo da propagação vegetativa não inclui meiose, portanto, os rametes (brotações originárias da planta matriz) são geneticamente idênticos aos ortetes (planta matriz).
Variações fenotípicas entre os rametes dentro de um clone, todavia, existem. As causas das variações são, provavelmente, ambientais e causadas por fatores relacionados ao propágulo, isto é, tamanho da estaca, período que as estacas são coletadas e as condições em viveiro (ou seja, vigor do propágulo ou a qualidade do sistema radicular).

Adaptado de: Pereira, D. S. "Caracterização do processo de produção de mudas em dois viveiros florestais: Marcel van Leeuwen-Holanda, VCP-Capão Bonito, Brasil. Disponível em: GFMO

Expoforest: madeira para energia

Uma das discussões que envolveu o público do 2º Encontro Brasileiro de Silvicultura, um dos eventos ocorridos na semana da Expoforest, foi a questão da madeira energética. O assunto foi desenvolvido dentro do painel sobre Perspectivas dos Setores de Produção Florestal do seminário, com o tema “A utilização de mais de 50% da madeira extraída no mundo como fonte energética”, proferida pelo professor José Otávio Brito, da Esalq/USP.
Em 2009, 62% do consumo de madeira no Brasil foi destinado à produção de energia, a maior parte como carvão vegetal, cuja produção mundial é liderada pelo país. “A vocação da aplicação do carvão é a siderurgia. Tanto assim, que seu valor está atrelado ao do ferro-gusa”, comentou Brito, referindo-se ao que o setor convencionou chamar de “aço verde”.
O professor da Esalq também falou sobre um “desafio a ser superado” pelo setor: ampliar a utilização de madeira proveniente da silvicultura, que responde por 51% do total – 49% ainda vem do extrativismo.
Há, de acordo com Brito, forte sinalização do Governo Federal no sentido de reduzir o desmatamento no setor siderúrgico de carvão vegetal, bem como das emissões de gases resultantes da carbonização. “Esse é outro desafio forte, pois 60% estão nas mãos dos pequenos produtores, que usam o chamado forno de ‘rabo quente’”, observou.

Fonte: Celulose Online

terça-feira, 31 de maio de 2011

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Engenharia Florestal - Vaga de Estágio

Olá pessoal! Obrigada pelos comentários no post Pellet, o combustível da vez. Sempre aprendo com vocês!
Atendendo a pedidos (na medida do possível), segue vaga para estágio:

Empresa: Suzano Papel e Celulose
Vagas: estágio nível superior, técnico e estágio de férias
Remuneração e benefícios: compatíveis com o mercado
Envie o currículo para estagios@suzano.com.br
Informações: Suzano

Saudações floresteiras!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Eventos de Maio e Junho

Feira da Floresta
Data: 04 a 06 de maio
Local: Gramado-RS
Informações: Feira da Floresta

V Colóquio Internacional sobre Celulose e Eucalipto
Data: 09 a 12 de maio
Local: Porto Seguro-BA
Informações: 5thicep

II Seminário de Florestas Plantadas de MS
Data: 14 e 15 de junho
Local: Campo Grande-MS
Informações: Reflore

III Fórum Brasil sobre Fomento Florestal
Data: 15 a 17 de junho
Local: Belo Horizonte-MG
Informações: SIF

Expoforest - em breve!



terça-feira, 29 de março de 2011

Pellet, o combustível da vez

Os pellets são uma fonte de energia renovável que não necessita de nenhum tipo de aditivo nem cola pois a matéria que liga o pellet é a lignina proveniente da própria madeira, a qual a grande pressão compacta o produto.


Os pellets podem ser usados na geração de energia elétrica (alimentando termoelétricas), em fornos a lenha , entre outros usos, substituindo o carvão, o diesel, o glp, etc.


Entre muitas de suas vantagens em relação a outros tipos de biomassa de madeira podemos citar o baixo custo de transporte e o seu alto poder calorífico.


As florestas para produção de pellets devem ser fomadas por clones específicos (já que não serve para celulose devido ao alto teor de lignina), o plantio deverá ser adensado (mais plantas por hectare) e seu ciclo é menor (a colheita é realizada entre 2 e 3 anos).

quinta-feira, 17 de março de 2011

Paraná pretende aumentar área florestal

Segundo o chefe-geral da Embrapa Florestas, com sede em Colombo, Helton Damin da Silva, há um campo fértil para trabalhar essa idéia, e o Paraná pode sair na frente de outros Estados que também estão carentes de área florestal. O secretário da Agricultura e do Abastecimento Norberto Ortigara gostou da proposta e lembrou que faz parte do Programa de Governo do Estado fortalecer o setor florestal que tem como meta aumentar a área em 800 mil hectares.
“Há carência de madeira, seja para celulose, para a indústria moveleira ou para a construção civil, e é preciso rever essa situação com urgência”, diz Ortigara. O Plano de Governo - observa - já prevê o incentivo de plantio de florestas na região noroeste e em outras áreas degradadas do Estado, envolvendo nesta missão a Emater e outras instituições. “A contribuição da Embrapa Florestas nesse momento é valiosa para dar consistência à esses projetos”, explica o secretário.
No final do encontro ficou decidido que uma nova reunião deve acontecer ainda neste mês de março, com a participação de todo o setor produtivo florestal para a realização de um diagnóstico das necessidades, elaborar o programa de atuação conjunta e formalizar o início da parceria.

Adaptado de: Painel Florestal.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Notícias - Eldorado Brasil

A fábrica de celulose da Eldorado Brasil começa a ser edificada até o final deste mês, em Três Lagoas-MS. A expectativa é de que até o final de 2011, no pico da construção, oito mil operários estejam ativos no município.
A construção já é possível, pois a terraplanagem foi concluída. Outra etapa que a Eldorado já tem praticamente pronta, segundo o gerente-geral do empreendimento, Guilherme Araújo, é o processo de aquisição de maquinários e equipamentos.
Pelas projeções da empresa, o cronograma de partida na produção de 1,5 milhão de tonelada/ano de celulose continua mantido. “Esperamos dar início no segundo semestre de 2012”, garante Araújo.

Adaptado de: Painel Florestal

Eventos de Abril

Semana Florestal Brasileira Expoforest
Data: 11 à 15 de abril
Local: Campinas e Mogi Guaçu-SP
Informações: Expoforest

4º Seminário Plantar Florestas é um bom Negócio!
Data: 19 de abril de 2011
Local: Campo Grande-MS
Informações: Painel Florestal

Treinamento em Inventário e Mensuração Florestal
Data: 27 à 29 de abril
Local: Viçosa MG
Informações: SIF

quinta-feira, 3 de março de 2011

Paricá

O Paricá (Schizolobium parahyba var. amazonicum), também conhecido como guapuruvu, faveira, entre outros, é uma madeira de fácil secagem, abundância de sementes, desrama natural, elevada taxa de crescimento no campo e por todos esses motivos tem gerado muito interesse de empresas e produtos rurais, principalmente do Pará.



Sua madeira leve, de boa trabalhabilidade, textura média, de coloração clara e branca, é indicada para a construção de forros, palitos e canoas, podendo ser utilizada também para a produção de celulose, pois é de fácil branqueamento. Sua madeira é macia, ideal para laminação, sendo também utilizada para a fabricação de compensados e pisos.

Quanto vale?*

-Madeira em pé: R$50,00/m3

- Compensado: R$335,00/m3

- Forro: R$25,00/m2

- Lâmina verde: R$550,00/ m3

- Lâmina seca: R$660,00/m3
*preços desatualizados

Texto original: Carolina Zoéga e Souza

Preço da madeira - Janeiro de 2011

Preços válidos para o Estado de São Paulo.

Informativo CEPEA

Obrigada por não me abandonarem!!!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Pós graduação em Gestão Florestal

Estão abertas as inscrições para o curso de pós graduação em Gestão Florestal da UFPR.
Com início dia 24/03, o curso tem vagas limitadas.

Informações: UFPR

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Fibria vende sua parte do Conpacel para Suzano

A Fibria efetivou a venda para a Suzano das instalações industriais, terras e florestas que constituíam sua participação na Conpacel. A Suzano pagou R$ 1,45 bilhão pelos ativos do Consórcio Paulista de Papel e Celulose.
Conforme comunicado, assinado pelo diretor de Relações com Investidores da Fibria, João Adalberto Elek Junior, a conclusão da venda ocorreu por meio da assinatura entre as duas companhias do contrato de compra e venda de estabelecimentos e pelo pagamento do preço pela Suzano à Fibria.

Fonte: Painel Florestal

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Notícias- florestas energéticas

No fim de julho, a Suzano anun­ciou que deve se tornar a maior produtora do mundo de pellets de madeira em 2013, com a produção anual e exportação de 3 milhões de toneladas desses pequenos pedaços de madeira moída, pro­cessada e desidratada – a maior empresa de pellets do mundo na área, a estatal finlan­desa Vapo, produz 1 milhão toneladas/ano.
Fazer pellets, utilizados para subs­tituir o carvão na geração de ener­gia, não tem nenhuma novidade. É o caminho escolhido pela Suzano para chegar até o produto final que é inovador. Ela criou as chamadas “florestas energéticas”, nas quais os eucaliptos foram desenvolvidos a dedo para produzir pellets com alto poder de quei­ma e ciclo de plantio curtíssimo, de dois a três anos em áreas reduzidas. “Ninguém está fazendo isso no mundo. Baixamos violentamente o custo da produção”, afirmou à PIB An­tonio Maciel Neto, diretor-presidente da empresa. “A competitividade, aqui, começa no laboratório.”

Fonte: Revista PIB