quarta-feira, 1 de junho de 2011

Viveiro - propagação clonal

Atualmente o uso de propagação clonal é praticado pela maioria das empresas, pois essa técnica proporciona em fase inicial uma maior alocação de matéria seca para o lenho e a principio o maior grau de juvenilidade do material apresenta maior potencial de crescimento vegetativo. (SANTOS, XAVIER,OLIVEIRA e REIS 2005).
Segundo HIGASHI, SILVEIRA e GONÇALVES 2000, a propagação vegetativa, pelo processo convencional de estaquia ou pela técnica da micropropagação, facilita a multiplicação de genótipos desejados. O processo da propagação vegetativa não inclui meiose, portanto, os rametes (brotações originárias da planta matriz) são geneticamente idênticos aos ortetes (planta matriz).
Variações fenotípicas entre os rametes dentro de um clone, todavia, existem. As causas das variações são, provavelmente, ambientais e causadas por fatores relacionados ao propágulo, isto é, tamanho da estaca, período que as estacas são coletadas e as condições em viveiro (ou seja, vigor do propágulo ou a qualidade do sistema radicular).

Adaptado de: Pereira, D. S. "Caracterização do processo de produção de mudas em dois viveiros florestais: Marcel van Leeuwen-Holanda, VCP-Capão Bonito, Brasil. Disponível em: GFMO

Expoforest: madeira para energia

Uma das discussões que envolveu o público do 2º Encontro Brasileiro de Silvicultura, um dos eventos ocorridos na semana da Expoforest, foi a questão da madeira energética. O assunto foi desenvolvido dentro do painel sobre Perspectivas dos Setores de Produção Florestal do seminário, com o tema “A utilização de mais de 50% da madeira extraída no mundo como fonte energética”, proferida pelo professor José Otávio Brito, da Esalq/USP.
Em 2009, 62% do consumo de madeira no Brasil foi destinado à produção de energia, a maior parte como carvão vegetal, cuja produção mundial é liderada pelo país. “A vocação da aplicação do carvão é a siderurgia. Tanto assim, que seu valor está atrelado ao do ferro-gusa”, comentou Brito, referindo-se ao que o setor convencionou chamar de “aço verde”.
O professor da Esalq também falou sobre um “desafio a ser superado” pelo setor: ampliar a utilização de madeira proveniente da silvicultura, que responde por 51% do total – 49% ainda vem do extrativismo.
Há, de acordo com Brito, forte sinalização do Governo Federal no sentido de reduzir o desmatamento no setor siderúrgico de carvão vegetal, bem como das emissões de gases resultantes da carbonização. “Esse é outro desafio forte, pois 60% estão nas mãos dos pequenos produtores, que usam o chamado forno de ‘rabo quente’”, observou.

Fonte: Celulose Online

terça-feira, 31 de maio de 2011