quarta-feira, 29 de junho de 2011

News - Suzano e Fibria

Suzano busca sócio em energias renováveis: A Suzano Papel e Celulose busca um sócio para o seu novo negócio em energias renováveis. A companhia quer encontrar um investidor para desenvolver em parceria projetos de produção de pellets de madeira (resíduo florestal em forma granulada), no Nordeste.
“Vamos ter um investidor em equity, com participação importante. A energia renovável é um negócio já separado na organização. Portanto é mais fácil para trazer um sócio. E é o que vai ser feito”, conta o diretor presidente da Suzano Papel e Celulose, Antônio Maciel Neto.
Criada no ano passado, a Suzano Energia Renovável pretende investir cerca de R$ 800 milhões na construção de três unidades de produção de pellets de madeira, com capacidade total de 1 milhão de t/ano. As plantas deverão iniciar a operação entre 2013 e 2014. Fonte: Painel Florestal

Fibria apresenta projeto de expansão em Três Lagoas : A expansão da unidade de Três Lagoas da Fibria consiste na implementação de uma segunda linha, que elevará a capacidade de produção da fábrica de 1,3 milhão de toneladas de celulose por ano para 3,05 milhões de toneladas anuais. O investimento será de R$ 3,6 bilhões. Cerca de 3 mil trabalhadores devem atuar durante a obra, que tem previsão para o segundo semestre de 2012. Para o período de pico das obras estão previstos 7 mil trabalhadores.
Durante a audiência pública, a Poyry demonstrou que Três Lagoas está apta a receber um empreendimento deste porte, e os cuidados da Fibria em aplicar os conceitos mais modernos de sustentabilidade em sua execução. “A exemplo do que foi feito quando montamos a primeira fábrica, para construir a segunda linha também estamos nos valendo da melhor tecnologia existente no mercado”, destacou Umberto Cinque, gerente geral de meio ambiente e industrial da empresa. Fonte: CeluloseOnline

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Lagartas desfolhadoras

Causando desfolhamento da planta, as lagartas desfolhadoras podem até, em caso de ataques sucessivos, paralisar o seu crescimento. Dentre várias espécies de lagartas desfolhadoras que atacam os povoamentos de eucalipto, a Thyrinteina arnobia é a principal praga.








Os Estados que já apresentaram ataque por estas pragas foram: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Goiás, Distrito Federal, Amazonas e Pernambuco.

As lagartas apresentam seis estádios com duração média de 26,8 dias, chegando a medir 50 mm de comprimento no final desta fase e o seu controle pode serfeito utilizando-se de inimigos naturais.





Adaptado de: POTAFOS, Informações Agronômicas, mar/2001 e Silvicontrol

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Biomassa para energia

O diretor Florestal da Divisão América Latina da Stora Enso Brasil, João Fernando Borges, ministrou a palestra "Indústria Florestal e Bioenergia", realizada durante o XVI Seminário de Sistemas de Colheita de Madeira e Transporte Florestal, ocorrido na mesma semana do Expoforest e discorreu sobre a importância da biomassa de madeira como fonte de energia.
"A biomassa de madeira vem ganhando importância como uma fonte de energia renovável. Por mais que também implique em combustão de carbono e emissões de gases, representa sequestro de CO2. E sua utilização está na base dos processos de produção da indústria florestal, ou seja, colheita e logística utilizadas na indústria de produtos de madeira, de celulose e papel ou energia", comenta. Borges diz que, no Brasil, muitas fábricas de celulose já não dependem 100% da energia da rede e até vendem o excedente.
O diretor falou ainda sobre a permanente evolução dos métodos de produção. "A gaseificação da madeira é um processo antigo, de antes da Segunda Guerra Mundial. Foi sendo aperfeiçoado para se tornar mais limpo, ambientalmente adequado e viável economicamente em larga escala".
Adapatado de: Painel Florestal

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Viveiro - propagação clonal

Atualmente o uso de propagação clonal é praticado pela maioria das empresas, pois essa técnica proporciona em fase inicial uma maior alocação de matéria seca para o lenho e a principio o maior grau de juvenilidade do material apresenta maior potencial de crescimento vegetativo. (SANTOS, XAVIER,OLIVEIRA e REIS 2005).
Segundo HIGASHI, SILVEIRA e GONÇALVES 2000, a propagação vegetativa, pelo processo convencional de estaquia ou pela técnica da micropropagação, facilita a multiplicação de genótipos desejados. O processo da propagação vegetativa não inclui meiose, portanto, os rametes (brotações originárias da planta matriz) são geneticamente idênticos aos ortetes (planta matriz).
Variações fenotípicas entre os rametes dentro de um clone, todavia, existem. As causas das variações são, provavelmente, ambientais e causadas por fatores relacionados ao propágulo, isto é, tamanho da estaca, período que as estacas são coletadas e as condições em viveiro (ou seja, vigor do propágulo ou a qualidade do sistema radicular).

Adaptado de: Pereira, D. S. "Caracterização do processo de produção de mudas em dois viveiros florestais: Marcel van Leeuwen-Holanda, VCP-Capão Bonito, Brasil. Disponível em: GFMO

Expoforest: madeira para energia

Uma das discussões que envolveu o público do 2º Encontro Brasileiro de Silvicultura, um dos eventos ocorridos na semana da Expoforest, foi a questão da madeira energética. O assunto foi desenvolvido dentro do painel sobre Perspectivas dos Setores de Produção Florestal do seminário, com o tema “A utilização de mais de 50% da madeira extraída no mundo como fonte energética”, proferida pelo professor José Otávio Brito, da Esalq/USP.
Em 2009, 62% do consumo de madeira no Brasil foi destinado à produção de energia, a maior parte como carvão vegetal, cuja produção mundial é liderada pelo país. “A vocação da aplicação do carvão é a siderurgia. Tanto assim, que seu valor está atrelado ao do ferro-gusa”, comentou Brito, referindo-se ao que o setor convencionou chamar de “aço verde”.
O professor da Esalq também falou sobre um “desafio a ser superado” pelo setor: ampliar a utilização de madeira proveniente da silvicultura, que responde por 51% do total – 49% ainda vem do extrativismo.
Há, de acordo com Brito, forte sinalização do Governo Federal no sentido de reduzir o desmatamento no setor siderúrgico de carvão vegetal, bem como das emissões de gases resultantes da carbonização. “Esse é outro desafio forte, pois 60% estão nas mãos dos pequenos produtores, que usam o chamado forno de ‘rabo quente’”, observou.

Fonte: Celulose Online