segunda-feira, 13 de junho de 2011

Lagartas desfolhadoras

Causando desfolhamento da planta, as lagartas desfolhadoras podem até, em caso de ataques sucessivos, paralisar o seu crescimento. Dentre várias espécies de lagartas desfolhadoras que atacam os povoamentos de eucalipto, a Thyrinteina arnobia é a principal praga.








Os Estados que já apresentaram ataque por estas pragas foram: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Goiás, Distrito Federal, Amazonas e Pernambuco.

As lagartas apresentam seis estádios com duração média de 26,8 dias, chegando a medir 50 mm de comprimento no final desta fase e o seu controle pode serfeito utilizando-se de inimigos naturais.





Adaptado de: POTAFOS, Informações Agronômicas, mar/2001 e Silvicontrol

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Biomassa para energia

O diretor Florestal da Divisão América Latina da Stora Enso Brasil, João Fernando Borges, ministrou a palestra "Indústria Florestal e Bioenergia", realizada durante o XVI Seminário de Sistemas de Colheita de Madeira e Transporte Florestal, ocorrido na mesma semana do Expoforest e discorreu sobre a importância da biomassa de madeira como fonte de energia.
"A biomassa de madeira vem ganhando importância como uma fonte de energia renovável. Por mais que também implique em combustão de carbono e emissões de gases, representa sequestro de CO2. E sua utilização está na base dos processos de produção da indústria florestal, ou seja, colheita e logística utilizadas na indústria de produtos de madeira, de celulose e papel ou energia", comenta. Borges diz que, no Brasil, muitas fábricas de celulose já não dependem 100% da energia da rede e até vendem o excedente.
O diretor falou ainda sobre a permanente evolução dos métodos de produção. "A gaseificação da madeira é um processo antigo, de antes da Segunda Guerra Mundial. Foi sendo aperfeiçoado para se tornar mais limpo, ambientalmente adequado e viável economicamente em larga escala".
Adapatado de: Painel Florestal

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Viveiro - propagação clonal

Atualmente o uso de propagação clonal é praticado pela maioria das empresas, pois essa técnica proporciona em fase inicial uma maior alocação de matéria seca para o lenho e a principio o maior grau de juvenilidade do material apresenta maior potencial de crescimento vegetativo. (SANTOS, XAVIER,OLIVEIRA e REIS 2005).
Segundo HIGASHI, SILVEIRA e GONÇALVES 2000, a propagação vegetativa, pelo processo convencional de estaquia ou pela técnica da micropropagação, facilita a multiplicação de genótipos desejados. O processo da propagação vegetativa não inclui meiose, portanto, os rametes (brotações originárias da planta matriz) são geneticamente idênticos aos ortetes (planta matriz).
Variações fenotípicas entre os rametes dentro de um clone, todavia, existem. As causas das variações são, provavelmente, ambientais e causadas por fatores relacionados ao propágulo, isto é, tamanho da estaca, período que as estacas são coletadas e as condições em viveiro (ou seja, vigor do propágulo ou a qualidade do sistema radicular).

Adaptado de: Pereira, D. S. "Caracterização do processo de produção de mudas em dois viveiros florestais: Marcel van Leeuwen-Holanda, VCP-Capão Bonito, Brasil. Disponível em: GFMO