O Brasil ocupa hoje o sétimo lugar entre os países com os maiores plantios florestais, a maioria florestas de eucalipto (60%) e pinus (36%). As principais indústrias consumidoras são as de celulose e papel (30%), siderurgia (21%), madeira serrada (19%) e as de compensado e de painéis reconstituídos (10%).
Os elevados níveis de produtividade alcançados no Brasil pelas florestas de eucalipto, pinus, teca e outras espécies são devidos principalmente aos avanços tecnológicos e à sistematização do processo operacional adotado por empresas e produtores florestais.
Os ganhos tecnológicos originados, destacadamente, do melhoramento genético e da nutrição florestal, podem ser significativamente prejudicados se o sistema operacional envolvendo plantio, replantio, capinas, combate às pragas, doenças e outras atividades não acontecerem no momento oportuno e com qualidade. Á essa integração dos avanços tecnológicos com o planejamento e organização eficaz do processo operacional, é que se creditam as produtividades espetaculares alcançadas pela silvicultura brasileira.
Fonte: Dados da SBS e Colheita Florestal - Machado, C. C. (adaptado)
Blog destinado à Engenharia Florestal: eventos, notícias e matérias interessantes.
sexta-feira, 13 de março de 2009
quinta-feira, 12 de março de 2009
Uso da biomassa florestal
Um pouco sobre o (não) uso da biomassa florestal no Brasil...
Biomassa:recurso natural renovável para a geração de energia
Nosso País possui água e energia solar, ideais para o crescimento de muitas espécies arbóreas, o que nos coloca em posição de vantagem comparativa invejável.
Para uso da biomassa florestal como fonte de energia em grande escala em nosso País tem-se que vencer dois principais desafios. O primeiro é a produção da biomassa em escala, ou seja, a generalização de plantações florestais. Todavia, não dispomos de material propagativo em quantidade suficiente e na qualidade desejável. Assim, será preciso o desenvolvimento de tecnologias simples e baratas para disponibilizar aos produtores rurais além de sementes e mudas das espécies arbóreas mais adequadas às condições edafoclimáticas do nosso extenso território. O segundo problema a ser enfrentado é o desenvolvimento de tecnologias mais eficientes e sustentáveis na conversão da biomassa em energia.

Resíduos florestais passíveis de uso como biomassa
Além disso, deve-se desenvolver e adaptar outras tecnologias ainda não usadas ou em estado embrionário no país, como: compactação de biomassa florestal; produção de bio-óleo; celulignina; álcool e outros derivados de alto valor agregado. Estes produtos promovem o aumento da densidade energética da biomassa proporcionando, dentre outras vantagens, uma logística de transporte competitiva. O Brasil lidera a produção de biomassa florestal para várias finalidades graças ao enorme sucesso na silvicultura e melhoramento genético. Entretanto, quando se pretende expandir os plantios para outros biomas, existem limitações de sustentabilidade, zoneamento e de oferta de material propagativo adequado.
Fonte: Embrapa Florestas.
Biomassa:recurso natural renovável para a geração de energia
Nosso País possui água e energia solar, ideais para o crescimento de muitas espécies arbóreas, o que nos coloca em posição de vantagem comparativa invejável.
Para uso da biomassa florestal como fonte de energia em grande escala em nosso País tem-se que vencer dois principais desafios. O primeiro é a produção da biomassa em escala, ou seja, a generalização de plantações florestais. Todavia, não dispomos de material propagativo em quantidade suficiente e na qualidade desejável. Assim, será preciso o desenvolvimento de tecnologias simples e baratas para disponibilizar aos produtores rurais além de sementes e mudas das espécies arbóreas mais adequadas às condições edafoclimáticas do nosso extenso território. O segundo problema a ser enfrentado é o desenvolvimento de tecnologias mais eficientes e sustentáveis na conversão da biomassa em energia.

Resíduos florestais passíveis de uso como biomassa
Além disso, deve-se desenvolver e adaptar outras tecnologias ainda não usadas ou em estado embrionário no país, como: compactação de biomassa florestal; produção de bio-óleo; celulignina; álcool e outros derivados de alto valor agregado. Estes produtos promovem o aumento da densidade energética da biomassa proporcionando, dentre outras vantagens, uma logística de transporte competitiva. O Brasil lidera a produção de biomassa florestal para várias finalidades graças ao enorme sucesso na silvicultura e melhoramento genético. Entretanto, quando se pretende expandir os plantios para outros biomas, existem limitações de sustentabilidade, zoneamento e de oferta de material propagativo adequado.
Fonte: Embrapa Florestas.
Consumo de água do Eucalipto
O consumo de água de uma plantação de crescimento rápido, como o eucalipto, é equivalente ao da mata nativa.
Análises realizadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) demonstram que a cultura de eucalipto consome praticamente o mesmo tanto quanto essências de matas nativas – algo em torno de 1.100 mm por ano, na média registrada na maior parte do território brasileiro. O consumo de água do eucalipto também equivale ao consumo de água de culturas comerciais e assemelha-se ao registrado por cana-de-açúcar, café e citros, por exemplo.
Desmistifica-se, assim, a errônea imagem a que o eucalipto foi associada: à de desmesurado consumidor de água.
Adaptado de: Idea News
Análises realizadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) demonstram que a cultura de eucalipto consome praticamente o mesmo tanto quanto essências de matas nativas – algo em torno de 1.100 mm por ano, na média registrada na maior parte do território brasileiro. O consumo de água do eucalipto também equivale ao consumo de água de culturas comerciais e assemelha-se ao registrado por cana-de-açúcar, café e citros, por exemplo.
Desmistifica-se, assim, a errônea imagem a que o eucalipto foi associada: à de desmesurado consumidor de água.
Adaptado de: Idea News
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