Vamos às notícias de fevereiro:
- Álcool celulósico já esbarra na falta de recursos
As usinas americanas de etanol estão perto de atingir os limites criados pelo Congresso dos Estados Unidos para conter o uso do milho na produção de combustível, mas a indústria ainda parece longe de dar o salto tecnológico necessário para viabilizar comercialmente o uso de outras matérias-primas.
Para continuar ampliando o consumo de biocombustíveis no país, os americanos estão investindo no desenvolvimento do etanol celulósico, que pode ser feito com madeira, capim e diversos resíduos vegetais.
O problema é que nenhuma das empresas que estão investindo nas novas tecnologias conseguiu até agora demonstrar sua viabilidade econômica, sendo que a crise internacional ampliou as dificuldades que essas empresas encontram para financiar seu desenvolvimento.
Fonte: Celulose Online.
-Desemprego atinge 8,2% em janeiro
O nível de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do país subiu em janeiro e fechou o mês em 8,2%. O resultado superou em 1,4 ponto percentual o verificado em dezembro de 2008 (6,8%) e representa a maior taxa desde abril do ano passado (8,5%).
Em janeiro, os setores que mais demitiram, na comparação com o mês anterior, foram o da construção (-4,7%) e do comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (-2,5%).
Fonte: Celulose Online.
- 20% da área devastada da Amazônia tem floresta em fase de regeneração
Pela primeira vez desde que começou a monitorar o desmatamento da Amazônia, em 1988, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) vai “tirar a máscara” da floresta e ver o que está acontecendo nos 700 mil quilômetros quadrados já desmatados da região. Um estudo preliminar, indica que 19,4% (132 mil km²) dessa área total desmatada possui florestas secundárias em processo de regeneração. As estatísticas anuais de monitoramento do Inpe consideram apenas as áreas de novos desmatamentos ocorridos sobre áreas de floresta primária. Por isso, as áreas desmatadas em anos anteriores são cobertas nas imagens de satélite por uma “máscara” digital, que impede que elas sejam recontadas. Esta será a primeira vez que o Inpe olhará em detalhes que está acontecendo “por baixo da máscara”.
Fonte: OESP
- Mudança no Serviço Florestal Brasileiro
O Engº Florestal Tasso de Azevedo está deixando a Diretoria Geral do Serviço Florestal Brasileiro – SFB por motivos de ordem pessoal. Antes de assumir o SFB ele foi Diretor do Programa Nacional de Florestas da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente – MMA, onde foi um dos articuladores da Lei de Gestão de Florestas Públicas que criou o SFB. Tasso continuará assessorando o MMA e o Engº Florestal Carlos Hummel, titular da Diretoria de Uso Sustentável de Biodiversidade e Florestas do IBAMA irá ocupar a Diretoria Geral do SFB a partir de março.
Fonte:SBS
Blog destinado à Engenharia Florestal: eventos, notícias e matérias interessantes.
quarta-feira, 4 de março de 2009
Curso de Engenharia Florestal - FAEF
Falando ainda dos cursos de engenharia florestal oferecidos no Brasil, encontrei no site da FAEF (Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal- Garça/SP) as características do Engenheiro Florestal que ela pretende formar: "O Engenheiro Florestal egresso da FAEF está capacitado para atuar em planejamento e projetos de reflorestamento, produção de mudas florestais, implantação e reforma de florestas, processamento de dados e análises estatísticas de atividades florestais, tecnologia e produção de madeira, utilizando de forma racional os recursos naturais.São preparados para atuar na áreas de ambiência e áreas protegidas, estão capacitados para zelar pela preservação das matas e difusão de processos produtivos ecologicamente corretos. Possui habilidade técnica, habilidade administrativa e habilidade interpessoal."
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Produção de mudas florestais - Viveiro
No viveiro, as mudas recém saídas da casa de vegetação necessitam ainda de um ambiente parcialmente protegido do sol, para que não haja mais evapotranspiração do que absorção de água. Após uma semana, aproximadamente, o sombrite pode ser retirado, já que as mudas estarão mais adaptadas às condições do viveiro.

Já as mudas que estão prestes a ir à campo continuam necessitando de água e de nutrientes, porém, não nas mesmas quantidades exigidas anteriormente.
Se pensarmos que dentro de quatro semanas a planta enfrentará as condições adversasdo campo, temos que no viveiro simular essas mudanças da seguinte forma:
O espaçamento e seleção das plantas conforme o tamanho irá variar de acordo com seu estágio de desenvolvimento, assim como a eliminação de plantas daninhas.

Já as mudas que estão prestes a ir à campo continuam necessitando de água e de nutrientes, porém, não nas mesmas quantidades exigidas anteriormente.
Se pensarmos que dentro de quatro semanas a planta enfrentará as condições adversasdo campo, temos que no viveiro simular essas mudanças da seguinte forma:
- diminuindo a frequência de irrigações,
- alterando a formulação da adubação semanal,
- espaçando as mudas nas bandejas para que todas recebam iluminação adequadamente,
- agrupar as mudas de mesmo tamanho nas mesmas bandejas, a fim de eliminar competição por radiação com as mudas maiores.
Suprindo as necessidades da planta e observando os pontos citados, a sobrevivência das plantas até a expedição para o campo estará garantida.
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