No dia 22 de março, a IP (International Paper) apresentou a nova caldeira de biomassa que fica na fábrica de papel de Mogi Guaçu (SP). O equipamento teve um investimento de US$ 90 milhões e demorou dois anos para ser construído. Redução de energia, uso de combustível renovável, alta eficiência energética e reaproveitamento de resíduos são algumas da vantagens que fizeram com que a nova caldeira da IP substituísse outras três, das quais duas eram abastecidas com combustíveis fósseis.
Em Mogi Guaçu, a nova caldeira da IP consome aproximadamente 35 caminhões de madeira por dia, o equivalente a 1.700 metros cúbicos de eucaliptos (cavacos e cascas) provenientes de florestas plantadas. Isto explica a escolha da IP por uma nova caldeira proveniente de biomassa.
Dentro da caldeira de alta pressão, as madeiras são queimadas e depois, a água, que deve ser pura, passa para o estado de vapor. Em seguida, o vapor gerado é transformado em energia. Para se ter uma ideia, essa caldeira pode produzir 210 toneladas de vapor por hora, o que daria para abastecer cerca de 40 mil residências. A outra parte do vapor é usada na produção do papel. Por fim, o restante inorgânico que sobra, volta para a natureza em forma de nutriente florestal.
Adaptado de: CeluloseOnline
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