Devido à utilização intensiva de herbicidas nas últimas décadas, algumas populações de plantas daninhas foram selecionadas em resposta ao distúrbio ambiental provocado pela pressão de seleção dos herbicidas, com a seleção de biótipos a eles resistentes. Os herbicidas inibidores de ALS, por exemplo, têm centenas de relatos de seleção de biótipos resistentes no mundo.
A resistência de plantas daninhas a herbicidas é a capacidade natural e herdável de alguns biótipos, dentro de uma determinada população de plantas daninhas, de sobreviver e se reproduzir após a exposição à dose de um herbicida, que seria letal a uma população normal (suscetível) da mesma espécie.
Geralmente, as mutações gênicas que ocorrem em uma população sucestível que ainda não foi submetida à pressão de seleção pelo herbicida, são resultantes de outros fatores de recombinação genética, não sendo, portanto, induzidas pelo agente de seleção, ou seja, o herbicida. Normalmente, a resistência se apresenta em manchas, aumentando a sua proporção com a aplicação repetitiva do herbicida.
Adaptado de: "Principais aspectos da resistência de plantas daninhas ao herbicida Glyphosate" - Christoffoleti, P. J. e López-Ovejero, R.
Nenhum comentário:
Postar um comentário