A necessidade de mobilizar menos o solo, propiciar-lhe maior cobertura e proteção, melhorar o controle de plantas invasoras, bem como reduzir custos, tem levado à utilização crescente de técnicas de preparo mais conservacionista, como o cultivo mínimo (Gonçalves et al.,2000 citado por Gonçalves & Stape, 2002). O uso do cultivo mínimo facilitou o controle de plantas invasoras, segundo Gonçalves et al. (1999) citado por Gonçalves e Stape (2002).
Pesquisas revelaram que usar a queima dos resíduos vegetais como forma de preparar o solo resulta no estímulo do crescimento das plantas invasoras, graças à quebra de dormência das sementes de algumas espécies e/ou pela elevação do nível de fertilidade do solo, ocasionada pela deposição de cinzas sobre o solo. Por outro lado, onde houve a manutenção dos resíduos culturais sobre a superfície do solo ocorreram os menores valores de biomassa de plantas herbáceas. Os efeitos desta barreira física sobre a sua proliferação estão relacionados com o abafamento do banco de sementes do solo e com o provável dessecamento de suas sementes, que ao entrarem na área e serem depositadas sobre os resíduos, perderiam suas viabilidades pela perda de água ocasionada pela insolação (Silva et al., 1997).
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