quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Reflexão: Eucalipto seca o solo?

Durante três anos (2005 a 2007) em uma microbacia hidrográfica com eucalipto na região de Cocais – município de Antônio Dias / MG – foram quantificadas todas as entradas e saídas de água. Os resultados do estudo mostraram que a precipitação pluviométrica anual (chuva) foi de 1299,0 mm. Deste total, 57,1% (741,0 mm) foram utilizados pelo eucalipto no processo de transpiração (que é a transferência de água do solo para atmosfera a partir da absorção pelo sistema radicular das plantas), 9,8% (128,0 mm) foram evaporados (evaporação é a transferência direta de água da superfície das plantas e do solo para a atmosfera). Entre 0,5 a 1,3% (16,9 mm) foram escoados diretamente da superfície do solo e 31,8% (414,0 mm) infiltraram no solo e reabasteceram o curso d´água. A interpretação das informações obtidas permite concluir que na região de Cocais o eucalipto não consome muita água. A transpiração de 741,0 mm anuais ou 2,3 mm por dia é semelhante a de outras espécies florestais e espécies agrícolas perenes. Do mesmo modo que a evapotranspiração (soma da transpiração com a evaporação), que foi de 869,0 mm ou 2,38 mm por dia. Também é possível afirmar que, na região estudada, o eucalipto não seca o solo, pois houve um excedente de 414,0 mm por ano (31,8% da chuva incidente). Este excedente não utilizado pelas plantas ao longo do ano foi reabastecer o curso d´água. Além disso, a variação máxima observada na vazão do riacho foi de 8,0% no período estudado, indicando que o sistema de reabastecimento do riacho estava bem regulado. Fonte: IPEF Notícias.

Reflexão

"É inegável que, principalmente os criadouros de aves de engorda (frangos e perus), nos Estados do Sul do Brasil e em especial os do Estado de Santa Catarina, estão contribuindo muito com a ampliação das plantações florestais na região, especialmente com o uso de espécies de rápido crescimento, pela implantação de pequenos núcleos de Eucalyptus, freqüentemente com espécies mais resistentes ao clima frio da região. A necessidade de aquecer os criadouros dos animais, especialmente no inverno e a indisponibilidade de volumes de madeiras das florestas nativas, mantidas em caráter de preservação, em observação à atual legislação florestal, tornou os Eucaliptais uma das melhores alternativas disponíveis e viáveis economicamente, fazendo crescer os novos plantios desta espécie florestal atualmente presente em todas as regiões no Estado, algo que não se observava poucos anos atrás. Estima-se que os plantios com novos eucaliptais já incrementaram em mais de dez mil hectares a base florestal do Estado de Santa Catarina." Fonte: Banco de Dados da SBS.

Curso de Engenharia Florestal - UESB

O curso de Engenharia Florestal da UESB (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia) é ministrado na cidade de Vitória da Conquista e busca formar profissionais com habilidades e competências para estudar, conceber, propor, planejar, elaborar, executar e supervisionar atividades relacionadas com a silvicultura, manejo e proteção florestal, tecnologia de produtos florestais, solos, gestão ambiental, colheita e transporte florestal e, ainda, economia e mercado florestal, assumindo, assim, compromisso nos âmbitos social, econômico, ambiental e ético.