sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Pau de Balsa, uma nova aposta

O pau de balsa é uma espécie arbórea que atinge de 18 a 24 m de altura e diâmetro à altura do peito (DAP) até 50 cm, com um tronco de 8 a 10 m livre de ramos e sua madeira, de baixa densidade mas de grande resistência às tensões, é ideal para construção naval (revestimentos de iates e etc.), aérea e civil (isolante térmico e acústico) . Ainda é utilizada na construção de maquetes, caixas leves,artesanato, pranchas de windsurfe, aeromodelismo e pode substituir a cortiça, em seu diversos usos. É igualmente apropriada para a fabricação de papel e celulose e laminados; suas fibras são longas e produzem um tipo de celulose de alta qualidade com um grau de rendimento entre 45 e 50%, que quando crua é muito fácil de branquear.
No Brasil, ocorre na Amazônia ocidental, no Amazonas, Acre e Pará, onde acompanha a mata de galeria ou cresce em clareiras, associada à vegetação secundária, e também em bosques pluviais. No estado de Mato Grosso, a área plantada vem sendo ampliada com experiências bem sucedidas.
O crescimento ideal da espécie só ocorre em solos profundos, férteis, úmidos, com boa drenagem, e bem aerados.
Adaptado de: Painel Florestal

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Empresa de celulose pode se instalar em Inocência - MS

A região do Bolsão de Mato Grosso do Sul, da qual Três Lagoas faz parte, poderá mesmo receber a terceira indústria do setor de celulose.
No período de 26 a 29 de setembro, o governador André Puccinelli (PMDB) viajará para o Chile, onde participará de reunião com a Câmara de Comércio Brasil - Chile para apresentar ao país as empresas e os atrativos de Mato Grosso do Sul.
A empresa chilena Arauco estuda a possibilidade de construir uma fábrica na Região do Bolsão. Segundo o líder do governo na Assembleia, ela seria construída no município de Inocência.

Adaptado de: Painel Florestal

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Viveiro: substrato e irrigação

O regime hídrico nas plantas é um aspecto de suma importância, pois sabe-se que a falta de água pode levar ao estresse hídrico e diminuir a absorção de nutrientes pelas plantas e o excesso pode favorecer a lixiviação dos nutrientes e ainda proporcionar microclima favorável ao desenvolvimento de doenças.
Para cada viveiro pode ser empregado um sistema de irrigação, que deve ser o resultado do ajuste entre as condições existentes e os diversos sistemas de irrigação disponíveis. Nos viveiros florestais, de modo geral, os métodos de aspersão e de microaspersão ainda são predominantes, já que se adaptam à maior parte das espécies e a todas as condições topográficas.
Outro aspecto que deve ser avaliado no sistema de produção de mudas é o tipo de substrato utilizado na produção de mudas que é de fundamental importância na determinação da freqüência de irrigação e do volume de água a ser aplicado.
Para substratos com menor capacidade de retenção de água (casca de arroz carbonizada, areia, moinha de carvão, etc.), a irrigação deve ser mais freqüente do que naqueles com maior capacidade de retenção (terra do subsolo, composto orgânico, húmus, fibra de coco, etc).
A maior eficiência do uso da água ocorre quando a mesma é aplicada pela manhã, evitando que o substrato apresente umidade excessiva durante o período noturno, reduzindo os riscos de doenças nas mudas.

Adaptado de: Pereira, D. S. "Caracterização do processo de produção de mudas em dois viveiros florestais: Marcel van Leeuwen-Holanda, VCP-Capão Bonito, Brasil. Disponível em: GFMO