Apesar de não ter conseguido informações sobre o curso no site oficial da faculdade, abaixo listo algumas informações obtidas da internet (fonte mencionada logo em seguida):
O curso da Faculdade de Teixeira de Freitas tem por proposta a formação de profissional capacitado a formar florestas para a produção, tanto de espécies nativas quanto exóticas. O Engenheiro Florestal também é responsável por proteger e administrar recursos florestais usando conhecimentos de biologia, ecologia e de processos manufatureiros de produtos da floresta. Estes profissionais cuidam para que empresas como as madeireiras e de celulose façam a exploração de florestas de maneira sustentável e de forma que provoquem o menor impacto ambiental possível.
Campo de Atuação:Indústrias e empresas que atuam na extração e transformação de madeira, celulose e papel, borracha, compensado, movelaria entre outros. Também desempenha atividades técnicas e científicas, como recuperação de áreas degradadas, reflorestamento, viveiros florestais, manejo integrado de pragas, gestão ambiental, análise e fiscalização de projetos e administração de unidades de conservação.
Fonte: EducaeduBrasil
Blog destinado à Engenharia Florestal: eventos, notícias e matérias interessantes.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Herbicidas - Uso de adjuvantes 2
Os surfactantes são classificados de acordo com suas principais propriedades em:
- Espalhantes: são substâncias que diminuem a tensão superficial das gotículas reduzindo o ângulo de contato destas com a superfície da folha, proporcionando o espalhamento completo da gota sobre a superfície tratada aumentando a absorção do herbicida.
- Molhantes (umectantes): são substâncias que retardam a evaporação da água, fazendo com que a gota permaneça mais tempo na superfície tratada. Estes produtos são importantes principalmente em condições de baixa umidade relativa do ar e elevada temperatura. O secamento rápido da gota pode resultar na cristalização das moléculas do herbicida na superfície da folha e isso pode impedir a absorção deste pela planta.
- Aderentes: substâncias que aumentam a aderência dos líquidos ou sólidos à superfície da planta. O aumento da aderência diminui o escorrimento e faz com que as gotas permaneçam na superfície das folhas e não sejam lavadas com facilidade pela chuva.
- Emulsificantes: são substâncias com atividade sobre a superfície do líquido, promovendo a suspensão de um líquido em outro. Estes produtos reduzem a tensão interfacial entre dois líquidos imiscíveis, proporcionando a formação de uma emulsão de um líquido em outro, como por exemplo, óleo em água através da combinação de grupos polares com apolares dos mesmos. Os emulsificantes também podem possuir atividade espalhante, adesiva e umectante.
- Dispersantes: São substância que evitam a aglomeração das partículas através da redução das forças de coesão entre as mesmas. São muito importantes para manter estáveis as formulações de pós-molháveis, evitando que as partículas sólidas se aglomerem e precipitem.
- Detergentes: são substâncias com capacidade de remover sujeira, como a poeira, da superfície da folha, aumentando o contato da gota com a superfície alvo. Os detergentes também podem possuir atividade espalhante, emulsificante e umectante. Os detergentes domésticos não são adequados para uso na agricultura, pois possuem hipotensores com forte ligação apolar e fraca polar, já que são formulados para remover grande quantidade de gordura com pequeno volume de água.
A maioria dos surfactantes comercializada possui características de espalhante,aderente e umectante, porém apenas uma delas é acentuada e determina sua principal ação. Adaptado de: EMBRAPA
Para saber mais: Herbicidas - Uso de adjuvantes
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Cupins
"Na cultura do eucalipto, as espécies mais nocivas são conhecidas como “cupins das mudas”, que agem sobre plantios de eucalipto entre um e seis meses de idade. Esses insetos cortam as raízes e as radicelas das mudas de eucalipto, retirando a casca das raízes principais. “Há também o cupim-do-cerne, que incide sobre as árvores de eucalipto a partir de cinco anos de idade, deixando-as ocas. Muitas vezes, o dano às raízes é parcial e não causa a morte das mudas. Mesmo assim, a destruição parcial do sistema radicular pode atrasar o crescimento e comprometer a sustentação da futura árvore, levando ao tombamento de plantas com um a dois anos”, diz Wilcken.
A estratégia de controle é baseada no estabelecimento de uma barreira de proteção ao redor da muda, que pode ser física ou química. A mais utilizada nos reflorestamentos é a barreira química, com uso de inseticidas. Para os cupins de mudas, a melhor forma de controle é o tratamento preventivo por meio de imersão das mudas em solução inseticida. De acordo com o professor, as principais vantagens desse método são alto rendimento no tratamento das mudas e os custos reduzidos em relação à barreira física. “Um bom cupinicida deve ter ação residual prolongada, proporcionando controle por até seis meses após o tratamento, não causar fitotoxicidade às mudas e apresentar baixa periculosidade ambiental, devido às exigências dos sistemas de certificação florestal”, finaliza Wilcken."
Mais informações: Bayer
A estratégia de controle é baseada no estabelecimento de uma barreira de proteção ao redor da muda, que pode ser física ou química. A mais utilizada nos reflorestamentos é a barreira química, com uso de inseticidas. Para os cupins de mudas, a melhor forma de controle é o tratamento preventivo por meio de imersão das mudas em solução inseticida. De acordo com o professor, as principais vantagens desse método são alto rendimento no tratamento das mudas e os custos reduzidos em relação à barreira física. “Um bom cupinicida deve ter ação residual prolongada, proporcionando controle por até seis meses após o tratamento, não causar fitotoxicidade às mudas e apresentar baixa periculosidade ambiental, devido às exigências dos sistemas de certificação florestal”, finaliza Wilcken."
Mais informações: Bayer
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