quarta-feira, 17 de junho de 2009

Herbicidas usados em reflorestamento

Bom, depois de um longo tempo sem escrever, mas pelo sucesso que é o controle de plantas daninhas, vamos citar alguns herbicidas usados na área florestal:

• SCOUT NA:Herbicida Florestal pós-emergente, sistêmico, não seletivo, de amplo espectro(controla folhas estreitas e folhas largas). Princípio ativo: gliphosate

• ROUNDUP NA: Herbicida Florestal pós-emergente, não seletivo, sistêmico, líquido. Recomendado para o controle de plantas daninhas em áreas não agrícolas e áreas de reflorestamento. Princípio ativo: gliphosate

• CHOPPER NA: Herbicida Florestal cujo princípio ativo denominado Imazapyr, tendo o seu uso principal a erradicação de cepas de eucalipto. É um herbicida pré e pós-emergente com ação residual extremamente duradoura.

• FORDOR WG: Herbicida pré-emergente, seletivo para pinus e eucalipto, controlando folhas estreitas e folhas largas. Princípio ativo: isoxaflutole.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Reflexão

"Utilizar de maneira adequada a madeira de floresta plantada na construção é um dos objetivos dos estudos que vêm sendo realizados pelos centros de pesquisa espalhados pelo país. Entre as vantagens estão as propriedades de resistência e elasticidade em relação ao concreto e ao aço, menor consumo de energia para produção e fixação de gás carbônico. As possibilidades de uso da madeira de florestas plantadas são muitas. Nos Estados Unidos, 90% dos postes de iluminação pública são de madeira, assim como 94% dos dormentes. Além disso, em 2007, os americanos utilizaram 40 milhões de metros cúbicos de madeira serrada para a construção de casas. Já no Brasil, a Companhia Paulista de Força e Luz de São Paulo, por exemplo, vem retirando os postes de madeira desde o ano 2000 por apodrecimento, na área rural ou urbana, e está substituindo-os por postes de concreto. O preconceito quanto ao uso da madeira ainda é grande no país. É preciso haver uma mudança cultural. Na universidade de São Carlos, os trabalhos dos pesquisadores estão concentrados para o uso das madeiras de reflorestamento de pinus e de eucalipto. Os avanços técnicos têm sido a classificação e caracterização das madeiras, estudo das ligações e suas aplicações em fôrmas, coberturas e pontes de madeira. "

Fonte: Prof. Carlito Calil Junior / USP São Carlos no IV Congresso Internacional de Produtos de Madeira Sólida de Florestas Plantadas.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Manejo de plantas daninhas na cultura do Eucalipto - 4

No objetivo da aplicação de defensivos agrícolas no controle de ervas daninhas, tem-se que levar em consideração a distribuição exata da quantidade de herbicidas veiculado em gotas que possibilitem uma distribuição relativamente uniforme colocadas no alvo requerido.
São várias as tecnologias de aplicação, mas falaremos da pulverização por agora.

A pulverização destina-se a aplicação de defensivos tanto em suspensão como em emulsão ou solução. O diâmetro das particulas é variável, porém, nunca menor que 100 micrômetros.
A pulverização é feita através de pulverizadores que são máquinas nas quais o líquido é bombeado sob pressão para o bico e "expelido" ao ser lançado ao ar por descompressão.
Vantagem da pulverização: menor gasto de herbicidas, maior aderividade do defensivo na planta, menor influência do vento, maior facilidade na aquisição.
Desvantagens: aparelhos mais caros e mais complicados, menor rendimento, consumo de água alto, mão de obra especializada, maior prejuizo de intoxicação.

Pode-se destinguir vários tipos de pulverização: alto volume ,médio vulume, baixo volume, muito baixo volume e ultra baixo volume, e os que os diferencia é a quantidade de calda gasta por ha, sendo que a maior quantidade gasta está nas pulverizações a alto volume, e a menor na pulverização a ultra baixo volume. A modificação de um pulverizador de alto volume para baixo volume é conseguida simplesmente com a mudança no tipo de bico do aparelho.
Adaptado de: Variações das diversas tecnologias de aplicação de agroquímicos; Santos, A.