Dividido em partes, aproveitando uma revisão bibliográfica feita sobre o assunto durante minha graduação, esse tema será abordado de forma resumida (ou superficial, como queiram) e discorrerá sobre como e porquê é realizado o manejo de plantas daninhas na cultura do eucalipto.
"Nas últimas décadas, vários pesquisadores vêm estudando os efeitos da interferência das plantas daninhas sobre a produtividade madeireira (Silva et al., 1997). Dentre os efeitos desta interferência, pode-se destacar a competição por água, luz e nutrientes, alelopatia, aumento dos riscos de incêndios, etc. Segundo Pitelli e Marchi (1991), citados por Alves et al.,2003, a interferência imposta pelas plantas daninhas é mais severa principalmente na fase inicial de crescimento, ou seja, do plantio até cerca de um ano de idade das plantas de eucalipto.
O manejo das plantas daninhas nas empresas florestais - que geralmente cultivam extensas áreas, têm escassez de mão-de-obra bem como a necessidade de atingir elevados índices de produtividade - vem se baseando no uso da capina química como alternativa para redução dos custos de produção (Ribeiro, 1988, citado por Santos et al., 2006).
Dentre os herbicidas usados em áreas florestais, destacam-se principalmente oxyfluorfen e glyphosate, sendo este último empregado em grande escala, pelo fato de ser usado em pós emergência das plantas daninhas, facilitando o plantio em áreas de cultivo mínimo (Toledo, 1998 citado por Alves et al., 2003). Como é um herbicida não seletivo ao eucalipto, sendo o contato dessas moléculas com a cultura, principalmente via deriva, altamente indesejado, estudos demonstraram seus prejuízos no crescimento de plantas de eucalipto, alertando para os cuidados a serem tomados com a tecnologia de aplicação de herbicidas na cultura (Santos et al., 2006)."
Blog destinado à Engenharia Florestal: eventos, notícias e matérias interessantes.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
Curso de Engenharia Florestal- UFRRJ
Segundo o site da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), as atribuições do profissional ali formado são, entre outras:
• Planejamento e execução de obras e serviços técnicos de engenharia rural em construções para fins florestais e suas instalações complementares.
• Atuação nos campos de silvicultura, da tecnologia da madeira e do meio ambiente.
• Estudos e projetos para a preservação de recursos naturais renováveis.
• Estudos e projetos de conservação de ecossistemas, relatórios de impactos ambientais.
• Administração de parques, hortos e reservas florestais.
• Estudos e projetos de aproveitamento racional de florestas e reflorestamento.
• Orientação e supervisão técnica de estudos relativos à economia e crédito rural para fins florestais.
• Planejamento e execução de obras e serviços técnicos de engenharia rural em construções para fins florestais e suas instalações complementares.
• Atuação nos campos de silvicultura, da tecnologia da madeira e do meio ambiente.
• Estudos e projetos para a preservação de recursos naturais renováveis.
• Estudos e projetos de conservação de ecossistemas, relatórios de impactos ambientais.
• Administração de parques, hortos e reservas florestais.
• Estudos e projetos de aproveitamento racional de florestas e reflorestamento.
• Orientação e supervisão técnica de estudos relativos à economia e crédito rural para fins florestais.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Planejamento - 3
São três os níveis de planejamento que podem ocorrer na colheita florestal, são eles:
-estratégico: voltado para a escolha dos objetivos da organização e a seleção de alternativas a serem consideradas para cumprimento desses objetivos. Uma função importante do planejamento estratégico é a criação de diretrizes para orientação das decisões de curto prazo.
-gerencial ou tático: pode ser dividido em macro e microplanejamento:
-estratégico: voltado para a escolha dos objetivos da organização e a seleção de alternativas a serem consideradas para cumprimento desses objetivos. Uma função importante do planejamento estratégico é a criação de diretrizes para orientação das decisões de curto prazo.
-gerencial ou tático: pode ser dividido em macro e microplanejamento:
- macroplanejamento: consiste no planejamento que envolve as operações que ocorrerão fora dos talhões, contemplando desde a operação de roçada pré corte, quando necessária, até a entrega da madeira na indústria.
- microplanejamento: este refere-se ao planejamento dentro do talhão , envolvendo todas as operações que ocorrerão nele.
-operacional: voltado mais para o desenvolvimento de mecanismos de aferição, coordenação e controle que propiciem condições ao sistema atual para alcançar objetivos do plano estratégico, dentro das limitações estabelecidas no plano gerencial ou tático, necessitando assim, haver o envolvimento de todos os setores.
Fonte: Colheita Florestal - Machado, C.C.
Assinar:
Postagens (Atom)