terça-feira, 28 de julho de 2009

Curso de Engenharia Florestal - FURB

O curso de Engenharia Florestal da Universidade Regional de Blumenau (FURB), em seu site, cita como diferenciais:
• Ensino Integrado à prática profissional e com atividades de pesquisa.
• Atividades práticas e visitas regulares a empresas.
• Experiência profissional do corpo docente.
• Ensino de qualidade e elevada capacitação do corpo Docente: sendo 70% são doutores e 30%, mestres.
• Mercado de trabalho em expansão.
• Envolvimento de acadêmicos com projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) nas empresas.
• Programa permanente de estágios profissionalizantes em empresas.
Trata-se de uma instituição de ensino particular, com ingresso em janeiro e julho, com aulas no período da manhã e noite, respectivamente.
O curso tem duração de 10 semestres.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Manejo Florestal Sustentável

"O manejo florestal sustentável como tal não existe, é apenas um conceito balizador, um objetivo a ser perseguido. Esse é o enfoque que torna o conceito cristalino e eficaz, na busca constante pelas melhores alternativas possíveis de manejo, suportadas por políticas corporativas concretas de coexistência entre as dimensões econômicas, sociais, ecológicas e culturais do manejo florestal. A dimensão ambiental do manejo florestal, portanto, tem que ser vista como parte integrante do processo e não apenas como “algo a mais” que distingue um “bom manejo” de um “manejo convencional”.
Fonte: Prof. Walter de Paula Lima – Esalq/USPem Revista Opiniões.

terça-feira, 21 de julho de 2009

O eucalipto seca o solo?

"O eucalipto tem carregado a fama de ser uma espécie que consome muita água. Este consumo de água em espécies vegetais é a capacidade das plantas de transferir a água armazenada no solo para a atmosfera. Também é comum ouvir que “o eucalipto seca o solo”. Durante três anos (2005 a 2007) em uma microbacia hidrográfica com eucalipto na região de Cocais – município de Antônio Dias / MG – foram quantificadas todas as entradas e saídas de água do ecossistema. Os resultados de três anos de estudo mostraram que a precipitação pluviométrica anual (chuva) foi de 1299 mm. Deste total, 57,1% (741 mm) foi utilizado pelo eucalipto no processo de transpiração (transferência de água do solo para atmosfera a partir da absorção pelo sistema radicular das plantas), 9,8% (128 mm) foi evaporada (transferência direta de água da superfície das plantas e do solo para a atmosfera). Entre 0,5 a 1,3% (16,9 mm) foi escoada diretamente da superfície do solo e 31,8% (414 mm) infiltrou no solo e reabasteceu o curso d´água. A transpiração de 741 mm anuais ou 2,3 mm por dia é semelhante a de outras espécies florestais e espécies agrícolas perenes; do mesmo modo que a evapotranspiração (soma da transpiração com a evaporação), que foi de 869 mm ou 2,38 mm por dia. Houve um excedente de 414 mm por ano (31,8% da chuva incidente), não utilizado pelas plantas ao longo do ano e que reabasteceu o curso d´água. Além disso, a variação máxima observada na razão do riacho foi de 8,0% no período estudado, indicando que o sistema de reabastecimento do riacho estava bem regulado. "
Fonte: Jornal da Cenibra.

sábado, 18 de julho de 2009

Manejo integrado de doenças florestais

Medidas para adotar em viveiro:
  • material de plantio livre de doenças: mudas comprovadamente sadias para o estabelecimento de minijardins clonais e para o plantio no campo;

  • substrato isento de patógenos para formação dos minijardins: o material comumente empregado é a areia, a qual deve ser obtida de uma fonte segura ou previamente tratada para erradicação de inóculo;

  • qualidade microbiológica da água de irrigação: a água de irrigação deve ser livre de matéria orgânica e de inóculo de patógenos apodrecedores, devendo ser preferencialmente captada de poços artesianos ou filtrada e tratada;

  • substrato de enraizamento isento de inóculo: de forma geral, as formulações de substrato devem priorizar o uso de materiais inertes, evitando-se o excesso de compostos orgânicos, que mesmo livre de inóculo, são favoráveis a colonização e multiplicação de patógenos;

  • canteiros suspensos e cobertura retrátil: a cobertura retrátil permite maior controle da umidade na superfície foliar e evita o lixiviamento de nutrientes em períodos chuvosos, o que debilita as mudas e favorece a incidência de doenças. Canteiros suspensos por sua vez evitam o respingo de solo contendo inóculo de patógeno, principalmente Cylindrocladium spp. e Rhizoctonia solani, sobre as mudas nas fases de crescimento e rustificação;


  • Remoção de mudas mortas e demais resíduos vegetais: assim reduz a quantidade de inóculo no viveiro, tomando o cuidado, porém, dessa eliminação ser criteriosa e cuidadosa, para evitar a dispersão acidental de patógenos

  • seleção e espaçamento de mudas: a seleção e o agrupamento das mudas por tamanho, bem como o aumento do espaçamento entre plantas favorece o arejamento e, consequentemente, reduz a umidade e o período de molhamento foliar;e

  • recipientes de enraizamento: bandejas e tubetes, ou pelo menos tubetes, devem ser previamente lavados com jatos de água sob pressão ou em tambores rotativos para remover, ao máximo, os resíduos de substrato.

Fonte: MAFIA, R.G., Anais I Encontro Brasileiro de silvicultura.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Ferrugem da Teca

O fungo Olivea tectonae, agente causal da ferrugem, vem ampliando as atenções de diversos países que possuem naturalmente a teca ou plantios comerciais com a espécie, pois ocasiona desfolha intensa das plantas, contribuindo para a redução da produção.
O patógeno é um parasita obrigatório da espécie e a doença caracteriza-se pelo aparecimento de manchas marrom e amarela (contendo os urediniósporos do patógeno) em plantas pequenas, especialmente associada em viveiro, porém é também encontrada em indivíduos adultos, sendo a maior severidade da doença em plantas de 5-7 anos. Em plântulas recém germinadas se observam pequenos pontos cloróticosnos cotilédone, em plantas jovens, de menos de 2 m de altura, é encontrado nas folhas mais baixas.

Fonte: PROTEF/IPEF - Prof. Dr. Edson Luiz Furtado

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Eventos de Agosto

Curso de Direito Ambiental
Data: 01 a 02 de agosto de 2009
Local: Curitiba, PR
Informações: http://www.maxiambiental.com

Reunião Técnica Eucalyptus benthamii
Data: 04 e 05 de agosto de 2009
Local: Caçador e Otacílio Costa - SC
Informações: mailto:higa@ufpr.br

VII Congresso Latino Americano de Direito Florestal Ambiental
Data: 11 a 14 de agosto de 2009
Local: Curitiba, PR
Informações: VII Congresso

Introdução a Elaboração de Projetos Socioambientais
Data: 14 a 16 de agosto de 2009
Local: Instituto Casa da Floresta
Informações: Casa da Floresta

4º Congresso Internacional de Bioenergia
Data: 18 a 21 de agosto de 2009
Local: Expo Unimed, Curitiba-PR
Informações: Congresso Bionergia

Forum Integração Lavoura - Pecuária - Floresta
Data: 17 a 19 de agosto
Local: Oliveira`s Place - Goiânia - GO
Informações: 11 3755 0799

SAVCOR CONFERENCE 2009
Data: 25 a 28 de agosto de 2009
Local: Hotel Almenat, Embu - SP
Informações: SAVCOR

Semana de atualização para técnicos agroflorestais
Data: 25 a 28 de agosto de 2009
Local: Viçosa – MG
Informações: SIF

IX Semana Acadêmica de Engenharia Florestal - IX SAEF
Data: 31 de agosto a 04 de setembro
Local: Seropédica - RJ
Informações: SAEF

Medição do Volume de Madeira

Em novembro de 2008 o Consórcio Paulista de Papel e Celulose - Conpacel (antiga Ripasa Celulose e Papel) deu início à operação do Logmeter 4000, equipamento que oferece alto nível de precisão na medição do volume de madeira que entra na fábrica. O Conpacel foi pioneiro na implantação do sistema de medição de volume sólido de madeira via laser no Brasil.
O Logmeter 4000, fornecido pela empresa chilena Exelsys (atual Woodtech), é um sistema de medição de madeira integrado, composto por sensores laser scanner 3D de última geração e um software de aplicação. Trata-se de um sistema confiável, com alto nível de automação, o que reduz a intervenção humana no processo de medição, além de ser um sistema totalmente auditável com medição de 100% das cargas que entram na fábrica.

Diferentemente do sistema tradicional- estérios - que considera os espaços entre as toras de madeira, o sistema Logmeter 4000 utiliza algoritmos para medir as variáveis de todas as cargas e, com o uso de modelos matemáticos de alta precisão,o sistema calcula o volume das mesmas em metros cúbicos sólidos. Os modelos são compostos por variáveis como: diâmetro, comprimento, coeficiente de variação dos diâmetros e das alturas, desvio dos ângulos horizontais, coeficiente de curvatura e desvio dos diâmetros.
Fonte: Ipef Notícias -Abril

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Notícias de Junho

- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou o artigo 7º da Medida Provisória 458, que foi incluído pela Câmara, e permitia a regularização fundiária de terras da Amazônia ocupadas por empresas ou por terceiros. A justificativa do veto mostrou que a MP levou em conta o fato de que a maior parte das ocupações de terras públicas na região era exercida por pequenos e médios agricultores. O objetivo do governo era viabilizar a regularização para este segmento de produtores, que exploram diretamente a terra e tem na exploração da mesma a principal atividade econômica. Fonte: Valor.

- DURATEX e SATIPEL criam empresa: A Duratex e a Satipel anunciaram a fusão que levará à criação da oitava maior empresa de painéis de madeira do mundo, com faturamento de R$ 3,3 bilhões. Pelo formato anunciado, é a empresa menor, a Satipel, cujas ações são negociadas no Novo Mercado da Bovespa, que vai incorporar a Duratex, empresa controlada pela Itaúsa, a holding do banco Itaú. Fontes: Valor e OESP.

- Banco prevê retomada mundial da celulose: Relatório divulgado pelo banco americano Goldman Sachs e estudo especial da Ágora Corretora traçam um cenário de reversão forte de tendência para a celulose de eucalipto, com as empresas brasileiras voltando a produzir a plena capacidade e avançando no mercado de produtores canadenses e europeus. Fonte: Valor.

- Japão anuncia corte de 15% nas emissões de CO2 até 2020: em relação aos níveis de 2005, anunciou o primeiro-ministro Taro Aso. O plano exclui a compra de créditos de carbono do exterior. Portanto, a matriz produtiva do país terá de fato de baixar suas emissões na proporção fixada pelo governo, sem recorrer ao financiamento de projetos de desenvolvimento limpo em outros países para manter o “direito de poluir”. Fonte: OESP.

- China compra mais celulose do Brasil: Nos últimos dois meses, a China pulou do terceiro para o primeiro lugar na lista de compradores da celulose nacional, superando a Europa e os Estados Unidos. Os executivos do setor ainda não sabem se o movimento é definitivo ou reflexo de ajustes de curto prazo, mas por ora é isso que está segurando as vendas externas brasileiras. Fonte: Jornal do Comércio Brasil.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Reflexão

"As árvores proporcionam um grande número de bens e serviços, e enquanto tais apresentam funções socioeconômicas e ecológicas.
Florestas contribuem para desacelerar o aquecimento global por estocar grandes quantidades de carbono. Elas também regulam o ciclo hidrológico,que ajudam a controlar enchentes, purificam a água e reciclam nutrientes no solo. O carbono presente na madeira não é necessariamente emitido na atmosfera quando a árvore é cortada, isso depende do uso que é dada a madeira. Portanto, é justo assumir que ao produzir e oferecer produtos de madeira plantada (móveis) e construções de baixo consumo de energia (casas de madeira), a indústria pode contribuir no combate à mudança do clima. O potencial de mitigação das emissões com o uso de madeira plantada em casas populares e construções sustentáveis; novas técnicas para o aproveitamento de subprodutos de madeira e não madeiráveis para geração de renda para comunidades; novas metodologias para restauração ecológica de áreas degradadas e para inventário de emissões nos municípios, serão assuntos discutidos no seminário “A Madeira e a Mitigação das Mudanças Climáticas”, a ser realizado no próximo dia 15 de julho, às 14h00, no auditório da SEMA – Rua Des. Motta, 3384 – Mercês – Curitiba - PR. Mais informações podem ser obtidas pelo site http://www.meioambiente.pr.gov.br/ ou pelo telefone (41) 3304-7811. "

Fonte: Secretária Executiva do Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas Globais.

sábado, 4 de julho de 2009

Manejo de doenças florestais

O conceito de manejo integrado de doenças florestais pode ser sumarizado pela adoção de princípios e medidas,que aplicados de forma integrada, visam afetar a interação entre o patógeno, o hospedeiro e o ambiente, por meio da redução ou completa eliminação do inóculo inicial, redução na taxa de progresso da doença e por meio da manipulação do período de tempo em que a planta permanece exposta ao patógeno, seja em condições de viveiro ou de campo.
As medidas de controle podem ser: a exclusão, a erradicação, a proteção e imunização ou terapia, regulação e escape.
Fonte: MAFIA, R.G. - Anais I Encontro Brasileiro de Silvicultura

Depois escreverei sobre esses princípios e as fases do ciclo das relações planta, patógeno e hospedeiro que garantem a eficiência da estratégia de manejo integrado.

Saudações Floresteiras!