quinta-feira, 25 de junho de 2009

Manejo de plantas daninhas na cultura do Eucalipto - 7

Manejo de plantas daninhas em pré emergência

Uma das práticas bastante utilizada na silvicultura com os herbicidas pré emergentes é a aplicação em faixa na linha da cultura. Esta prática reduz compactação do solo, protege o solo da erosão, aumenta biodiversidade no sistema pois permite o crescimento de plantas daninhas na entrelinha, reduz ataque de pragas e reduz consumo de herbicida.
Dentre os principais herbicidas pré emergentes destacam-se o oxyfluorfen, isoxaflutole e sulfentrazone.
  • Isoxaflutole: pré emergente, seletivo para pinus e eucalipto, controle principalmente gramíneas e algumas folhas largas com efeito residual, podendo ser aplicado com baixa umidade no solo.
  • Sulfentrazone: pré emergente, seletivo para o eucalipto, sendo eficiente na maioria das gramíneas e particularmente eficiente no controle da tiririca e do leiteiro.
  • Oxyfluorfen:pré emergente, proporciona o controle de plantas daninhas até 200 dias após do plantio.

Adaptado de:Anais do I Encontro Brasileiro de Silvicultura - Christoffoleti, P.J.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Manejo de plantas daninhas na cultura do Eucalipto - 6

Manejo de plantas daninhas em pré plantio

A tendência da silvicultura atual é a implantação através da técnica de plantio direto, onde o herbicida dessecante assume um papel muito importante no processo.
A aplicação de glyphosate, um dos poucos ingredientes ativos registrados para a cultura, em pré plantio é fundamental para o estabelecimento do plantio direto. As aplicações visam a eliminação das plantas daninhas perenes infestantes nas áreas, como por exemplo, o capim colonião, grama seda, brachiarias diversas, etc., em substituição às operações manuais de roçada ou capinas.

Adaptado de:Anais do I Encontro Brasileiro de Silvicultura - Christoffoleti, P.J.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Reflexão

"O manejo da paisagem em mosaico garante, além da manutenção da biodiversidade, a manutenção da boa qualidade e quantidade de fluxo hídrico e a conservação dos solos... A conservação do solo, também é realizada através da silvicultura de cultivo mínimo e da escolha dos melhores equipamentos, que compactem menos o solo"

Fonte:Anais do I Encontro Brasileiro de Silvicultura - Drezza, T.R., Fier, I.S.N.

domingo, 21 de junho de 2009

Manejo de plantas daninhas na cultura do Eucalipto - 5

O manejo de plantas daninhas em povoamentos florestais homogêneos é essencial durantes os dois primeiros anos de implantação da cultura. A interferência das plantas daninhas em florestas é bastante significativa pois em eucalipto, por exemplo, a redução do rendimento pode ser superior a 50% da produtividade potencial. Quanto ao período de convivência, a cultura do eucalipto tolera a presença das plantas daninhas até 14 a 28 dias após o plantio e o controle efetivamente deve ser executado até os 60 à 210 dias após o plantio.

Adaptado de:Anais do I Encontro Brasileiro de Silvicultura - Christoffoleti, P.J.

sábado, 20 de junho de 2009

Silvicultura de precisão- sistemas embarcados

Para a aplicação florestal, sistemas embarcados podem ser definidos como dispositivos eletrônicos instalados nas máquinas ou ferramentas que realizam as diferentes atividades e diferentemente dos sistemas de sensoriamento remoto, os sistemas embarcados têm contato físico com o processo.
O sistema embarcado possui a capacidade de controlar um determinado parâmetro de interesse da operação, garantindo padrões de qualidade daquela máquina e da própria operação, assim sendo, é possível ter a silvicultura de precisão cumprindo sua função de proporcionar um cultivo customizado para cada unidade de área (adubos a taxas variáveis, controle localizadoda aplicação de herbicidas, controle localizado de espaçamento de plantio,etc.).

Adapatado de:Anais do I Encontro Brasileiro de Silvicultura - Castro,B.F.D., Vieira, G.R.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Herbicidas usados em reflorestamento

Bom, depois de um longo tempo sem escrever, mas pelo sucesso que é o controle de plantas daninhas, vamos citar alguns herbicidas usados na área florestal:

• SCOUT NA:Herbicida Florestal pós-emergente, sistêmico, não seletivo, de amplo espectro(controla folhas estreitas e folhas largas). Princípio ativo: gliphosate

• ROUNDUP NA: Herbicida Florestal pós-emergente, não seletivo, sistêmico, líquido. Recomendado para o controle de plantas daninhas em áreas não agrícolas e áreas de reflorestamento. Princípio ativo: gliphosate

• CHOPPER NA: Herbicida Florestal cujo princípio ativo denominado Imazapyr, tendo o seu uso principal a erradicação de cepas de eucalipto. É um herbicida pré e pós-emergente com ação residual extremamente duradoura.

• FORDOR WG: Herbicida pré-emergente, seletivo para pinus e eucalipto, controlando folhas estreitas e folhas largas. Princípio ativo: isoxaflutole.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Reflexão

"Utilizar de maneira adequada a madeira de floresta plantada na construção é um dos objetivos dos estudos que vêm sendo realizados pelos centros de pesquisa espalhados pelo país. Entre as vantagens estão as propriedades de resistência e elasticidade em relação ao concreto e ao aço, menor consumo de energia para produção e fixação de gás carbônico. As possibilidades de uso da madeira de florestas plantadas são muitas. Nos Estados Unidos, 90% dos postes de iluminação pública são de madeira, assim como 94% dos dormentes. Além disso, em 2007, os americanos utilizaram 40 milhões de metros cúbicos de madeira serrada para a construção de casas. Já no Brasil, a Companhia Paulista de Força e Luz de São Paulo, por exemplo, vem retirando os postes de madeira desde o ano 2000 por apodrecimento, na área rural ou urbana, e está substituindo-os por postes de concreto. O preconceito quanto ao uso da madeira ainda é grande no país. É preciso haver uma mudança cultural. Na universidade de São Carlos, os trabalhos dos pesquisadores estão concentrados para o uso das madeiras de reflorestamento de pinus e de eucalipto. Os avanços técnicos têm sido a classificação e caracterização das madeiras, estudo das ligações e suas aplicações em fôrmas, coberturas e pontes de madeira. "

Fonte: Prof. Carlito Calil Junior / USP São Carlos no IV Congresso Internacional de Produtos de Madeira Sólida de Florestas Plantadas.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Manejo de plantas daninhas na cultura do Eucalipto - 4

No objetivo da aplicação de defensivos agrícolas no controle de ervas daninhas, tem-se que levar em consideração a distribuição exata da quantidade de herbicidas veiculado em gotas que possibilitem uma distribuição relativamente uniforme colocadas no alvo requerido.
São várias as tecnologias de aplicação, mas falaremos da pulverização por agora.

A pulverização destina-se a aplicação de defensivos tanto em suspensão como em emulsão ou solução. O diâmetro das particulas é variável, porém, nunca menor que 100 micrômetros.
A pulverização é feita através de pulverizadores que são máquinas nas quais o líquido é bombeado sob pressão para o bico e "expelido" ao ser lançado ao ar por descompressão.
Vantagem da pulverização: menor gasto de herbicidas, maior aderividade do defensivo na planta, menor influência do vento, maior facilidade na aquisição.
Desvantagens: aparelhos mais caros e mais complicados, menor rendimento, consumo de água alto, mão de obra especializada, maior prejuizo de intoxicação.

Pode-se destinguir vários tipos de pulverização: alto volume ,médio vulume, baixo volume, muito baixo volume e ultra baixo volume, e os que os diferencia é a quantidade de calda gasta por ha, sendo que a maior quantidade gasta está nas pulverizações a alto volume, e a menor na pulverização a ultra baixo volume. A modificação de um pulverizador de alto volume para baixo volume é conseguida simplesmente com a mudança no tipo de bico do aparelho.
Adaptado de: Variações das diversas tecnologias de aplicação de agroquímicos; Santos, A.

domingo, 7 de junho de 2009

Curso de Engenharia Florestal - PUC do PR

O Curso de Engenharia Florestal da PUC do Paraná tem duração de 5 anos (semestral) e em período diurno (manhã). A estrutura curricular do curso prevê, além de todas as disciplinas básicas, profissionalizantes e complementares exigidas pelas diretrizes curriculares nacionais, várias atividades fundamentais para a plena formação do estudante, com destaque ao trabalho de conclusão de curso, o estágio curricular obrigatório e as atividades complementares.

O curso de Engenharia Florestal, localizado no Câmpus São José dos Pinhais, conta com uma infra-estrutura de salas de aula e laboratórios, incluindo ainda a Fazenda Experimental Gralha Azul, no município de Fazenda Rio Grande, ocupada em grande parte por florestas naturais, e a Unidade de Tijucas do Sul, que conta com áreas de florestas plantadas (pinus, eucalipto, araucária, bracatinga, entre outras espécies) além de grande extensão de florestas naturais, fundamentais para a realização de aulas práticas e pesquisas florestais.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Notícias de Maio

E vamos para as notícias mais interessantes de maio!
Saudações floresteiras...

- Aracruz intensifica transporte marítimo: o modal marítimo de transporte de madeira da Aracruz Celulose respondeu em 2008 pela movimentação de 1,9 milhão de metros cúbicos de madeira, o que significou a redução de 73 mil viagens de caminhões, contribuindo para a diminuição do tráfego na BR-101 nos trechos onde a Aracruz desenvolve operações florestais e para a redução das emissões de CO2. Fonte: Aracruz Notícias. Adaptado por Celulose Online.

- China é principal destino da celulose ultrapassando, pelo segundo mês consecutivo, a Europa como principal destino da celulose brasileira, segundo dados da Bracelpa - Associação Brasileira de Celulose e Papel. Na avaliação da entidade, "entre os motivos desse crescimento estão a reposição de estoques e, também, a busca de celulose de melhor qualidade, em substituição à fibra produzida naquele país, com o objetivo de agregar valor ao produto final". Fonte: Celulose Online.

-Suzano investirá US$ 150 mi em base florestal neste ano, na composição da base florestal que suprirá as novas unidades industriais que serão implantadas no Piauí e no Maranhão. O projeto permitirá que a Suzano aumente a eficiência na utilização dos recursos nos ativos florestais, produzindo mais madeira na mesma área, aumentando a taxa de absorção de carbono por hectare e elevando os padrões de sustentabilidade. Fonte: Celulose Online.

-Comissão rejeita criação de Selo Ambiental: A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio rejeitou o Projeto de Lei 707/03, que institui o Selo Verde, responsável por atestar a qualidade dos produtos quanto aos cuidados com o meio ambiente.
Segundo informações da Agência Câmara, o relator na comissão, deputado Jurandil Juarez (PMDB-AP), apresentou parecer contrário ao projeto, porque, em sua opinião, já existem outras formas de certificação ambiental de produtos, como o Certificado do Rótulo Ecológico de Qualidade Ambiental, editado pela ABNT ( Associação Brasileira de Normas Técnicas), e a certificação de gestão ambiental, que segue as normas NBR ISO 14001. Além disso, Juarez ressaltou o custo desse selo, que viria de uma taxa a ser paga pelas empresas brasileiras. "Isso onera a produção e pode ainda ser repassado ao consumidor, com aumento nos preços".Fonte: Infomoney. Adaptado por Celulose Online.

- Minc quer derrubar código florestal de SC que batem de frente com as leis ambientais federais. Os deputados catarinenses reduziram em 84% as áreas de preservação permanente (APP) no estado, que podem desde o mês passado ter apenas 5 metros de mata ciliar ao longo de córregos e rios, contra os 30 metros mínimos exigidos pelo código federal. Fonte: Gazeta Mercantil. Adaptado por Celulose Online.

-Auditoria mantem certificações na Cenibra: A Cenibra anunciou a manutenção dos certificados de Manejo Florestal e Cadeia de Custódia obtidos do Conselho de Manejo Florestal (Forest Stewardship Council FSC)e do Programa Nacional de Certificação Florestal (CERFLOR) e a Recertificação do sistema de gestão segundo critérios estabelecidos pelas normas NBR ISO 14001:1996 e 9001:2000. Fonte: Celulose Online.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Eventos de Julho

VI Fórum Brasileiro de Educação Ambiental
Data: 22 a 25 de julho de 2009
Local: Campus Praia Vermelha/UFRJ - Rio de Janeiro
Informações: Rebea

8º Curso de Nutrição de Eucalipto em Campo
Data: 21 a 23 de julho de 2009
Local: Maquiné Park Hotel - Caetanópolis - MG
Informações: mailto:cecilia@rragroflorestal.com.br

II Simpósio Interestadual sobre Sistemas Agroflorestais
Data: 02 e 03 de julho de 2009
Local: Vitória-ES
Informações: mailto: mailto: fabiane.vitoria@terra.com.br

IV Seminário Nacional de Gestão de Resíduos
Data: 23 a 24 de julho de 2009
Local: Belo Horizonte - MG
Informações: Instituto Brasil

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Manejo sustentável: silvicultura

O planejamento adequado do uso da terra e das práticas silviculturais deve ser feito antecipadamente, geralmente, alguns meses antes do início das atividades. Neste planejamento, as delimitações das áreas de efetivo plantio, de preservação permanente e de reserva legal devem tomar por base a carcterização do meio físico: condições climáticas, topográficas e edáficas. Baseando-se nessas informações, devem ser estabelecidos critérios para nortear as decisões sobre:

- a escolha de material genético adequado para cada condição ambiental;
- as técnicas de preparo de solo;
- as adubações;
- o espaçamento de plantio;
- as técnicas de plantio;
- os tratos culturais; e
- o sistema de colheita da madeira.

Esse é só um começo do manejo sustentável... e a prática costuma definir muita coisa.

Adaptado de: Anais do I Encontro Brasileiro de Silvicultura