Produção de mudas florestais - Viveiro

No viveiro, as mudas recém saídas da casa de vegetação necessitam ainda de um ambiente parcialmente protegido do sol, para que não haja mais evapotranspiração do que absorção de água. Após uma semana, aproximadamente, o sombrite pode ser retirado, já que as mudas estarão mais adaptadas às condições do viveiro.

O espaçamento e seleção das plantas conforme o tamanho irá variar de acordo com seu estágio de desenvolvimento, assim como a eliminação de plantas daninhas.

Já as mudas que estão prestes a ir à campo continuam necessitando de água e de nutrientes, porém, não nas mesmas quantidades exigidas anteriormente.
Se pensarmos que dentro de quatro semanas a planta enfrentará as condições adversasdo campo, temos que no viveiro simular essas mudanças da seguinte forma:

• diminuindo a frequência de irrigações,


• alterando a formulação da adubação semanal,


• espaçando as mudas nas bandejas para que todas recebam iluminação adequadamente,


• agrupar as mudas de mesmo tamanho nas mesmas bandejas, a fim de eliminar competição por radiação com as mudas maiores.

Suprindo as necessidades da planta e observando os pontos citados, a sobrevivência das plantas até a expedição para o campo estará garantida.

Eventos de Março

1ª Conferência da Indústria Florestal Latino Americana
Data: 18 a 20 de março
Local: Florianópolis- SC

Fimma – Feira Internacional de Máquinas, Matérias-primas e Acessórios para Indústria Moveleira
Data: 23 a 27 de março
Local: Bento Gonçalves – RS
Informações: FIMMA

Timberland Investing Latin America Summit
Data: 30 de março a 01 de abril
Local: São Paulo-SP
Informações: IQPC

Feira e Congresso sobre Tecnologias Sustentáveis
Data: 12 a 15 de março
Local: São Paulo - SP
Informações: ECOGERMA

Emissões de Carbono e Mercado Global
Data: 13 a 15 de março
Local: Hotel Cadoro - São Paulo, SP
Informações: Fundação José Silveira

8° Simpósio Nacional de Controle de Erosão
Data: 29 de março a 2 de abril
Local: Espaço APAS - Rua Pio XI, 1200 - Alto da Lapa - SP
Informações: ABGE

Fonte: IPEF

Curso de Engenharia Florestal - UNESP

Olá!
Ainda procurando informações sobre os cursos de engenharia florestal oferecidos, encontrei no site da UNESP a seguinte descrição (adaptada) do curso:

"O curso de Engenharia Florestal em Botucatu possui uma infra-estrutura composta de três fazendas experimentais, sendo que os alunos têm fácil contato com atividades práticas que vão desde a implantação de florestas até o aproveitamento da madeira para produção de bens de consumo.
Através de atividades curriculares e extracurriculares, o curso promove uma formação crítica e sólida, contemplando as áreas de conservação ambiental, produção e tecnologia florestal e desenvolvimento social.
Um estágio curricular supervisionado ou atividade de pesquisa em ciência florestal é obrigatório ao final do curso. Entretanto, os estágios extracurriculares, a participação em grupos de estudo, educação ambiental, empresas juniores bem como em outras atividades acadêmicas são incentivados e permitem ao estudante uma formação complementar que o diferencia no mercado de trabalho."

Não basta escolher a profissão, é necessário saber onde a formação é oferecida da forma como esperamos.

Saudações floresteiras!

Curso de Engenharia Florestal - ESALQ/USP

A ESALQ (Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz") define seu curso de graduação em Engenharia Florestal como formador de profissionais capazes de avaliar o potencial biológico dos ecossistemas florestais, e assim, planejar e organizar o seu aproveitamento racional de forma sustentável. Esta capacitação se deve a uma seqüência de disciplinas teóricas, práticas, de campo e laboratórios, que possibilitam uma profissionalização nas áreas de manejo florestal, ecologia aplicada e tecnologia de produtos florestais, propiciando uma formação que abrange os aspectos ambientais, sociais e econômicos da atividade florestal.

Através de seu currículo, a ESALQ espera desenvolver no Engenheiro Florestal, dentre inúmeras, as seguintes competências e habilidades:

• Coordenar o planejamento, execução e revisão de planos de implantação e manejo florestal;
• Coordenar o planejamento e execução de atividades de conservação de ecossistemas florestais visando a manuteção da biodiversidade;
• Administrar, operar e manter sistemas de produção florestal em florestas naturais e plantadas;
• Orientar o desenvolvimento de políticas públicas sobre a conservação e uso de ecossistemas florestais;
• Cooperar na elaboração e execução de projetos de desenvolvimento rural sustentável;
• Coordenar o planejamento e execução de projetos de extensão florestal e educação ambiental;
• Coordenar o planejamento e execução de projetos de abastecimento de indústrias e controle de qualidade de matéria prima florestal;
• Planejar e administrar sistemas de colheita e transporte florestal.

Fonte: Site da ESALQ

Teca (Tectona grandis)- Aspectos gerais 2

Atualmente, a área mundial plantada de teca (Tectona grandis) excede os 3 milhões de hectares, sendo os asiáticos os maiores produtores.
Árvore de grande porte, a teca pode alcançar mais de 40 metros de altura e de tronco normalmente cilíndrico e retilíneo.


Plantio de Teca em Chapadão do Sul-MS

Alguns aspectos, porém, devem ser observados antes de começar a produzir as mudas ou implantar a floresta:

• as sementes precisam ter a dormência quebrada;
• o desenvolvimento inicial das mudas é melhor observado em sementeiras;
• preferência por solos férteis e alcalinos (ph entre 6,5 e 7,0);
• melhor crescimento em regiões com precipitação acima dos 1200 mm anuais desde que tenha uma estação seca definida de 3 a 5 meses de duração;
• altitude máxima adequada é de 700m;
• é uma espécie sensível à geadas e que perde suas folhas no período seco;
• sendo uma espécie pioneira, necessita de alta luminosidade.

Está dado o recado!
Saudações florestais!

Evento confirmado - Fevereiro

Comercialização de Energia 2009
Data: 10 e 11 de fevereiro
Local: São Paulo - SP
Organização: Informa Brazil
http://www.informagroup.com.br/comercializacao

Produção de mudas florestais

As mudas num empreendimento florestal são, muitas vezes, um dos seus componentes mais baratos e ao mesmo tempo mais importantes por ser um fator fundamental na definição da produtividade obtida através de plantios, já que sua qualidade aumenta a probabilidade de sucesso após implantação em campo.
Para êxito da semeadura tanto em tubetes quanto em sementeiras, deve-se criar um ambiente propício à germinação, onde o substrato não se torne um impedimento físico, onde haja nutrientes para a plântula, sem excesso ou falta de água e temperaturas e circulação de ar controlados.
Após alcançar um determinado ponto de desenvolvimento (que varia conforme a espécie), quando a semeadura ocorreu na sementeira, deve-se transplantar as mudas para saquinhos ou tubetes para que o sistema radicular torne-se mais vigoroso. Quando germina mais de uma semente colocada no tubete, ou se faz o raleamento eliminando as plântulas menos desenvolvidas ou se faz seu transplante para tubetes individuais, diminuindo a competição. Nesse momento, as mudas já podem sair da casa de vegetação, porém necessitando ainda alguns cuidados.
Logo retorno ao assunto e veremos quais os últimos passos para a muda sair do viveiro pronta para resistir às condições adversas do campo.